Prédio é criado para ser uma 'cidade vertical' e tem tudo: mercados, hospitais e shoppings

A partir do momento que um empreendimento promete entregar não apenas conforto, mas também praticidade e "tudo que pode", isso pode não soar como uma boa ideia.

O Regent Park International Center conta com cerca de 30 mil moradores, e é descrito como uma cidade em miniatura, o maior edifício residencial do planeta concentra serviços variados e tensões diárias.

O maior do mundo

Inaugurado em 2012, o prédio é situado em Hangzhou, na China, sua estrutura foi concebida originalmente como um hotel seis estrelas, de uma maneira que ninguém precisasse sair, conforme uma informação publicada pela Mariefrance.

Só que posteriormente acabou virando um condomínio residencial para acomodar várias pessoas. Ele conta com 39 andares, cerca de 5 mil apartamentos e uma altura de 206 metros. 

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Por lá existem escolas, supermercados, clínicas médicas, casas de chá, parques, restaurantes e claro, diversas tensões diárias por conta dos usos e regras conflitantes. 

Com o acesso feito por biometria e a água sendo controlada por sistemas automáticos, o resultado é um organismo auto suficiente.

Serviços

O edifício se organiza como uma espécie de cidade vertical, onde os corredores e passagens canalizam o movimento, enquanto os primeiros andares concentram os serviços básicos.

Em grande maioria esses serviços são acessados por meio de biometria, que não só facilitam a sensação de segurança, mas também ampliam o anonimato.

Contrastes

Se nos andares superiores as unidades são amplas e oferecem conforto e vista privilegiada, nas áreas mais baixas as divisões irregulares convertem lofts em pequenos estúdios sem janelas.

Para se ter uma ideia do inusitado, um imóvel de 144 m² chegou a ser dividido entre oito microapartamentos, cada um com uma cozinha compacta. Inclusive, isso tende a se espalhar por todo o prédio, do térreo ao topo.

'Prédio das celebridades'

O Regent Park ganhou esse apelido por conta da presença de diversos influenciadores, que já foram símbolos do prestígio em Hangzhou.

Em seu auge, o prédio chegou a reunir cerca de 30 mil moradores. Mas, evidentemente, essa combinação de moradia e empresas, somada à superlotação, veio a comprometer a segurança, limpeza e relações sociais.