04 de Outubro de 2024 • 14:55
Seleção foi feita em parceria com as organizações civis ambientais Instituto Aprender Ecologia e Conservação Internacional (CI-Brasil) / Pixabay/Pexels
Na última sexta-feira (30), quatro praias foram selecionadas pela comunidade brasileira de surfe para se tornarem Reservas Nacionais do Surfe, pelas quais passarão a ser tratadas e conservadas para se tornarem santuários da prática esportiva.
A princípio foram cinco praias que se candidataram, porém por conta da disputa ter se tornado acirrada e completa, que terminou com apenas quatro eleitas. Foram elas as do Francês, em Marechal Deodoro (AL), Itamambuca, em Ubatuba (SP), Regência, em Linhares (ES), e Moçambique, em Florianópolis (SC).
A seleção foi feita em parceria com as organizações civis ambientais Instituto Aprender Ecologia e Conservação Internacional (CI-Brasil). Segundo os organizadores, as reservas buscam valorizar, reconhecer e proteger ecossistemas de surfe icônicos, pelos quais abordam atributos culturais, ambientais e econômicos.
Os critérios para as escolhas foram embasados nas avaliações de qualidade, consistência e relevância das ondas, história e abordagem do surfe no local, engajamento comunitário, características socioecológicas do ecossistema de surfe e capacidade de governança e sustentabilidade.
Após a escolha das praias, os municípios terão de criar um comitê de gestão que seguirá os passos feitos pelo Programa Brasileiro de Reservas de Surfe, coordenados pelo Instituto Aprender. Elas também devem realizar um evento para celebrar a oficialização do título como reserva nacional, pelo qual será válido por 2 anos.
Também será necessário a criação de um plano de gestão para definir ações e metas para as comunidades. O programa ainda contará com um fundo para que patrocinadores possam apoiar os projetos. As verbas também poderão ser captadas por comitês, por intermédio de editais de financiamento público ou privado.
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