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Por que os cães latem para algumas pessoas e para outras não, segundo a ciência?

De forma geral, quando um estranho entra na casa, é natural que o cão demonstre desconfiança e comece a latir

Fábio Rocha

Publicado em 17/06/2025 às 10:41

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Segundo a etologia, ciência que estuda o comportamento dos animais, os cães são extremamente sensíveis / Freepik

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Os cães são conhecidos por seu forte vínculo com os humanos, o que lhes rendeu o título de “melhores amigos do homem”. Esse laço vai além da convivência: envolve instintos de proteção, afeto e sensibilidade emocional. 

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Por isso, não é incomum que um cachorro reaja de maneira diferente dependendo da pessoa com quem entra em contato, o que pode incluir latidos, agitação ou até agressividade.

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De forma geral, quando um estranho entra na casa, é natural que o cão demonstre desconfiança e comece a latir. No entanto, essa reação não é normal para todos os visitantes. 

Enquanto alguns são recebidos com festa e carinho, outros enfrentam desconfiança e até hostilidade. Essa diferença de comportamento costuma intrigar muitos tutores e tem explicações na ciência do comportamento animal.

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Segundo a etologia, ciência que estuda o comportamento dos animais, os cães são extremamente sensíveis ao ambiente e conseguem captar estímulos sutis que passam despercebidos pelos humanos. Esses estímulos podem ser visuais, olfativos ou até comportamentais. 

Um cheiro diferente, um tom de voz elevado ou uma linguagem corporal tensa podem ser suficientes para o animal interpretar uma ameaça.

Quando um cão percebe uma energia que considera negativa ou desconhecida, ele tende a adotar uma postura defensiva. O latido, nesse caso, é uma forma de comunicação para avisar que algo está errado ou fora do comum. 

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Essa resposta é ainda mais comum em cães pouco socializados, que se sentem inseguros fora da rotina e tentam proteger seu território e os membros da família.

O instinto protetor faz parte da natureza dos cães, mas ele pode ser exacerbado em animais que não foram expostos desde cedo a diferentes ambientes, pessoas e situações. 

A falta de socialização adequada pode transformar até situações inofensivas em ameaças aos olhos do cachorro, levando-o a reagir de forma exagerada ou agressiva.

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Por isso, é fundamental que os tutores invistam na socialização dos seus cães desde filhotes. Um cão bem socializado é mais equilibrado, confiante e capaz de interpretar melhor os estímulos ao seu redor. 

Assim, ele saberá distinguir uma ameaça real de uma simples visita, evitando reações indesejadas e promovendo uma convivência mais harmoniosa com todos ao redor.

Acariciar os cães

Para muitas pessoas, é quase impossível ver um cachorro e não sentir vontade de acariciá-lo. Esse gesto, aparentemente simples e movido por carinho, pode, na verdade, refletir aspectos profundos da personalidade e do bem-estar psicológico de quem o pratica.

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Psicólogos têm se debruçado sobre esse comportamento para entender o que está por trás desse impulso tão comum e, ao mesmo tempo, tão significativo.

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