Novo estudo global expõe os verdadeiros vilões do ganho de peso / Freepik
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A obesidade segue avançando no mundo, mas agora os cientistas apontam um novo culpado: a alimentação industrializada, e não o sedentarismo, como se pensava.
Alimentos ultraprocessados estão ligados ao aumento da gordura corporal, mesmo em quem mantém uma vida ativa.
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O médico Thomas Holland, em entrevista ao portal Medical News Today, explicou que não é a falta de movimento que engorda, mas o consumo de calorias em excesso. “Populações modernas apenas comem demais”, afirmou.
Alimentos industrializados passam por diversos processos químicos que alteram sua composição e sabor, tornando-os viciantes e pouco nutritivos.
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Eles causam picos de glicose no sangue, o que interfere nos hormônios responsáveis pela saciedade. Com isso, o corpo sente fome em intervalos curtos, mesmo após refeições calóricas.
Esse padrão alimentar, comum em países desenvolvidos, cria um ciclo de consumo compulsivo e acúmulo de gordura, mesmo entre pessoas com hábitos aparentemente saudáveis.
Veja também que 98,8% dos ultraprocessados têm alto teor de sódio, gordura e aditivos químicos.
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A ideia de que o sedentarismo é o único culpado pelo ganho de peso já não se sustenta. O estudo mostrou que muitas pessoas ativas também apresentam altos níveis de gordura corporal.
Isso acontece porque a quantidade de calorias ingeridas supera, de forma significativa, o gasto calórico do dia a dia. Ou seja, mover-se não basta quando se come mal.
Além disso, a facilidade de acesso a alimentos ultraprocessados dificulta ainda mais o controle do peso, principalmente em áreas urbanas, onde eles fazem parte da rotina.
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Veja também como mudar a dieta pode ajudar a controlar a ansiedade.
Refeições baseadas em ingredientes naturais e não industrializados oferecem mais nutrientes, menos calorias vazias e maior saciedade ao longo do dia.
Comer bem não significa comer menos, mas comer melhor. Legumes, frutas, grãos e proteínas magras são aliados na perda de peso e na prevenção de doenças.
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A reeducação alimentar, somada a práticas simples como caminhar e dormir bem, pode ser muito mais eficaz do que dietas restritivas e treinos intensos.