A ilha é muito famosa pelo seu espírito de comunidade muito forte / Reprodução/Youtube
Continua depois da publicidade
Falar de um lugar onde uma das regras básicas é não poder trancar as portas parece surreal para nós, que vivemos em cidades violentas com pessoas ruins só esperando a oportunidade para agir. Todavia, na famosa ilha Tristão da Cunha, no Atlântico Sul, essa é uma das regras básicas de convivência.
Chegar até o local não é nada fácil. Depois de uma viagem até a África do Sul, são mais seis horas de barco até encontrá-la. Com pouco mais de 250 habitantes, sua vivência é familiar, com todos comendo o que se planta ou pesca, e um ajudando o outro, em um grande espírito de comunidade.
Continua depois da publicidade
As vagas de trabalho são remotas e de contratos curtos, surgindo apenas para médicos ou professores. E olhe lá.
Se você não fizer parte de algumas das famílias que vivem em Tristão da Cunha, você não desembarca lá. Eles reconhecem o roncar de motores de embarcações que não lhe são familiares ficam bem atentos a isso.
Continua depois da publicidade
Deixar portas e janelas destrancadas é uma das regras de convívio básico do lugar, já que um precisa confiar no outro.
Entendendo que o mundo fora dali é violento o suficiente, seus moradores acreditam que esse gesto simbólico de não trancar suas casas lhe dá mais liberdade e sensação de leveza, podendo passar seus dias e noites sem preocupações com segurança e valorizando o respeito e o comprometimento que cada um tem com o outro ali.
E ainda falando em ilhas, você sabia que a mais assustadora de todo o planeta fica no Brasil?
Continua depois da publicidade
*Com informações da Britannica e Ukota