Terra é o planeta rochoso com campo magnético mais forte do Sistema Solar / Imagem: Domínio Público
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O polo magnético norte da Terra já se deslocou impressionantes 965 km desde que começaram as medições em 1831. Nos últimos anos, esse movimento acelerou dramaticamente, levantando questões sobre nosso futuro magnético.
Geólogos acreditam que o núcleo de ferro e níquel derretido é responsável por essas mudanças. Com a atual velocidade de 55 km por ano, uma inversão completa pode estar mais próxima do que imaginamos.
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Descubra como esse fenômeno natural ocorre e por que ele não deve ser motivo de pânico imediato para a humanidade.
O Diário também já noticiou sobre a anomalia nos polos do planeta que cozinhará o Brasil com temperatura de 47º C.
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O registro geológico mostra que a Terra já experimentou 171 inversões completas de seus polos magnéticos. A última grande inversão ocorreu há 781 mil anos, muito antes do surgimento da civilização humana.
Esse processo é parte natural do ciclo magnético do nosso planeta. O núcleo externo líquido se reorganiza periodicamente, causando flutuações no campo magnético que eventualmente levam à inversão dos polos.
Embora o processo possa levar séculos para se completar, os efeitos mais intensos ocorrem durante um período relativamente curto de enfraquecimento do campo magnético.
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Conheça também a ilha brasileira se tornou fundamental para os estudos do campo magnético.
Enquanto a vida na Terra sobreviveu a muitas inversões no passado, nossa sociedade tecnológica enfrentaria desafios únicos. Sistemas de navegação, satélites e redes elétricas poderiam ser severamente afetados.
Os raios cósmicos, normalmente desviados pelo campo magnético, poderiam interferir em equipamentos eletrônicos sensíveis. Isso exigiria o desenvolvimento de novas tecnologias de proteção para infraestruturas críticas.
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A boa notícia é que temos tempo para nos preparar - as projeções atuais sugerem que a próxima inversão completa ainda está a 1300 anos de distância.