Entre os principais benefícios atribuídos ao pápalo está sua capacidade de regular a pressão arterial / Freepik
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Embora pouco conhecida fora da culinária tradicional do México, uma erva nativa da América Central tem despertado atenção por seus benefícios à saúde.
Trata-se do pápalo, também chamado de papaloquelite ou quilitón, uma planta comestível rica em nutrientes e propriedades medicinais que caiu em desuso com o tempo, mesmo sendo acessível e versátil.
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Com sabor marcante e levemente picante, o pápalo costuma ser usado em pratos como tacos, caldos e saladas.
Mas, além do uso gastronômico, ele vem sendo valorizado por suas ações antioxidantes, digestivas e até protetoras do fígado. Seu consumo, ainda que modesto, pode trazer efeitos positivos para o organismo.
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Entre os principais benefícios atribuídos ao pápalo está sua capacidade de regular a pressão arterial.
A erva possui propriedades vasodilatadoras que contribuem para uma melhor circulação do sangue, o que favorece quem convive com a hipertensão. Seu alto teor de cálcio e ferro também ajuda a fortalecer os ossos e prevenir a osteoporose e a anemia.
Além disso, a planta é rica em vitaminas A, C e K, além de minerais essenciais como fósforo e ferro, atuando diretamente no fortalecimento do sistema imunológico.
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Os flavonoides e compostos fenólicos encontrados nela combatem o estresse oxidativo das células, ajudando a prevenir doenças crônicas.
Na medicina tradicional, o pápalo é conhecido por aliviar desconfortos gástricos, como náuseas e indigestão, além de estimular o apetite.
Estudos também apontam possíveis efeitos antimicrobianos, o que indica um potencial papel no combate a infecções, embora mais pesquisas científicas ainda sejam necessárias para comprovar essa atuação.
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O pápalo tem sido usado como planta medicinal no apoio à saúde do fígado. Seus antioxidantes auxiliam na redução de inflamações e na eliminação de toxinas acumuladas, favorecendo o funcionamento hepático.
Embora as evidências clínicas específicas ainda estejam em desenvolvimento, a tradição popular já indica seu valor no combate ao fígado gorduroso.
Para aproveitar todos os benefícios, recomenda-se consumir a erva fresca e em pequenas porções, principalmente pelo seu sabor forte.
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Assim como outras plantas com propriedades terapêuticas, o ideal é buscar orientação profissional antes de incluí-la na alimentação de forma regular, especialmente em casos de doenças crônicas, gravidez ou uso contínuo de medicamentos.