Inovação simples e de baixo custo pode revolucionar a ortopedia / Freepik
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Pesquisadores sul-coreanos desenvolveram um dispositivo que se assemelha a uma pistola de cola quente, mas com uma função revolucionária: imprimir enxertos ósseos diretamente sobre fraturas. A tecnologia manual e de baixo custo promete transformar a forma como cirurgiões tratam traumas.
O material se diferencia de implantes convencionais porque se integra ao organismo, combate infecções e se desintegra ao longo do tempo. Sendo assim, o material é substituído por tecido ósseo natural, proporcionando uma recuperação mais completa e segura para o paciente.
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E como estamos falando sobre osso, conheça o 'ouro negro' que estimula o colágeno e fortalece os ossos.
Parece ficção, mas é real. Pesquisadores da Universidade Sungkyunkwan, em Seul, criaram uma ferramenta portátil capaz de reparar ossos em minutos. O equipamento aquece um filamento feito de hidroxiapatita — um componente do osso humano — e um polímero biodegradável.
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A 60 °C, o material pode preencher fendas complexas sem danificar tecidos vivos. A ferramenta manual permite ao médico ajustar o ângulo e a profundidade da aplicação em tempo real. Por isso, a tecnologia oferece um suporte preciso, produzido na sala de cirurgia, sem a necessidade de moldes prévios.
A pistola é uma versão adaptada de um modelo comercial. De acordo com o líder do estudo, Jung Seung Lee, a simplicidade do aparelho permite que hospitais o utilizem sem grandes investimentos em infraestrutura. Assim, a inovação se torna acessível para o setor de saúde.
Lee explica que o filamento serve como um “andaime” temporário para o osso. Com o tempo, as células ósseas se infiltram no material, substituindo-o por tecido natural. Em seguida, o enxerto se desintegra por completo, fazendo com que o osso refeito seja forte e natural.
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A inovação também atua na prevenção de infecções. Os cientistas adicionaram antibióticos como vancomicina e gentamicina ao filamento, que são liberados lentamente. Essa abordagem reduz o risco de infecções, uma complicação comum e perigosa em cirurgias ortopédicas.
Nos testes com coelhos, o material demonstrou um resultado superior. Houve maior regeneração óssea e nenhuma infecção. Segundo o engenheiro biomédico, “Nosso suporte não apenas se integra biologicamente ao osso, como desaparece ao ser substituído por tecido recém-formado”, garantindo a saúde do paciente.
E, por fim, conheça uma vitamina antioxidante que ajuda a prevenir doenças neurodegenerativas e fortalece os ossos.
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