Organizar tudo ao milímetro pode parecer apenas um hábito, mas quando a necessidade de controle começa a dominar o dia a dia, é hora de acender o alerta / Krakenimages.com/Freepik
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Ser organizado é uma qualidade importante para todos os seres humanos, ainda mais em um mundo globalizado e tão tecnológico como o que vivemos, onde as informações constantes e o imediatismo por tudo imperam.
Mas ser organizado ao extremo (como guardar o dinheiro da maior para a menor cédula ou vice-versa, e/ou separá-las por valor) pode significar um distúrbio, segundo a psicologia.
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Há um consenso entre a psicologia de que tudo o que é demais, não é bom, seja para a saúde física ou mental. E existem muitas pessoas que vivem nos extremos, no que chamamos popularmente de "8 ou 80", sem ter um equilíbrio saudável em suas ações.
Separar as notas de dinheiro por valor pode ser um indicativo de Transtorno Obssessivo-Compulsivo, o famoso TOC, que se resume em pensamentos intrusivos, repetitivos e constantes que levam a ansiedade, e a comportamentos repetitivos onde a pessoa é impulsionada pela mente a realizá-los para ter algum alívio em sua ansiedade/preocupação.
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Sinais de que a situação está saindo do controle é o tempo que a pessoa perde em fazer certa atividade repetidas vezes - como ver se a porta está trancada ao sair mais de uma vez -, achar que se não fizer certa coisa algo ruim vai acontecer, como se fosse uma punição, e perceber que certos comportamentos estão prejudicando seu convívio social.
Veja também: a ciência achou um 'erro de fábrica' em nosso DNA que pode causar o TOC.
Veja abaixo algumas informações sobre o transtorno:
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Como citamos acima, o excesso de ordem e controle pode ser um indicativo de que a pessoa precisa de ajuda psicológica, mas nem sempre. Tudo depende de como esse excesso atrapalha a sua vida e a sua rotina, afetando as relações humanas, por exemplo.
A organização em si não é um problema, mas a organização em excesso como se fosse uma cláusula contratual que não pode ser quebrada, sim.
E, lembre-se: esse texto serve apenas como base de informação e não substitui uma conversa com seu psicólogo ou psiquiatra de confiança. Eles são especialistas no assunto e poderão lhe ajudar da melhor maneira possível.
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