Diário Mais
Algumas espécies, apesar de muito consumidas, podem acumular substâncias tóxicas ao longo da vida
Isabella Fernandes
Publicado em 18/12/2025 às 19:30
Compartilhe:
Peixe costuma ser lembrado como aliado da saúde, leve, nutritivo e recomendado por médicos e nutricionistas. / Freepik
Continua depois da publicidade
Peixe costuma ser lembrado como aliado da saúde, leve, nutritivo e recomendado por médicos e nutricionistas. Mas essa reputação positiva nem sempre conta a história completa. Algumas espécies, apesar de muito consumidas, podem acumular substâncias tóxicas ao longo da vida e representar riscos quando entram no prato com frequência.
Metais pesados, como o mercúrio, estão entre os principais vilões. Invisíveis e silenciosos, eles se acumulam no organismo e podem afetar o sistema nervoso, o coração e até o desenvolvimento neurológico. Por isso, variar as escolhas e conhecer melhor o que se consome faz toda a diferença.
Continua depois da publicidade
Presença constante em feiras e restaurantes, o cação é um dos peixes com maior concentração de mercúrio. Como ocupa o topo da cadeia alimentar, acaba acumulando metais pesados ao longo da vida.
O consumo frequente pode trazer prejuízos neurológicos. Outro ponto de alerta é que, muitas vezes, o cação vendido é carne de tubarão, o que dificulta rastrear a procedência.
Continua depois da publicidade
Conhecido pela carne firme e sabor marcante, o peixe-espada está entre os campeões em teor de mercúrio no mundo. Por ser grande e viver muitos anos, concentra toxinas em níveis elevados.
Gestantes e crianças devem evitar, já que o risco ao desenvolvimento neurológico é maior.
Popular em latas, grelhados e na culinária japonesa, o atum nem sempre é inofensivo. Espécies maiores acumulam mais mercúrio, especialmente quando o consumo é constante.
Continua depois da publicidade
Apesar de nutritivo e rico em ômega-3, o ideal é alternar com peixes menores para manter o equilíbrio.
A fama de peixe leve nem sempre se aplica às pescadas maiores. O tamanho e a idade favorecem o acúmulo de metais pesados. Consumida esporadicamente, não costuma causar problemas, mas o excesso pode representar riscos.
O erro comum ao comprar este peixe que pode trazer graves problemas para a saúde
Continua depois da publicidade
Versões menores tendem a ser opções mais seguras.
Muito valorizado em restaurantes, o badejo é um peixe predador e, por isso, pode concentrar toxinas no organismo. O consumo frequente não é recomendado.
Apesar do sabor delicado, deve fazer parte de uma dieta variada, não ser a escolha principal.
Continua depois da publicidade
A carne branca e macia da garoupa conquista muitos paladares, mas ela compartilha dos mesmos riscos de outros peixes predadores.
Vive por muitos anos e acumula contaminantes do ambiente marinho. Além da questão de saúde, há ainda o alerta ambiental, já que é uma espécie ameaçada em várias regiões.
Bastante consumido em áreas costeiras, o dourado-do-mar também exige moderação. Como predador, pode acumular mercúrio, especialmente em locais com maior poluição.
Continua depois da publicidade
O problema está no consumo frequente, sem diversidade no cardápio.
