O salmão se tornou presença constante nas mesas brasileiras, especialmente em pratos como sashimi, sushi e receitas grelhadas. / Pexels/Rachel Claire
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O salmão se tornou presença constante nas mesas brasileiras, especialmente em pratos como sashimi, sushi e receitas grelhadas. A fama de alimento “super saudável” impulsionou seu consumo, mas especialistas vêm chamando atenção para um ponto que passa despercebido por grande parte do público: o salmão de cativeiro, em especial o de origem norueguesa, pode representar riscos importantes à saúde.
Ao contrário do salmão selvagem, a maior parte do salmão disponível no mercado brasileiro vem de sistemas de criação intensiva. Nessas estruturas, milhares de peixes são cultivados em tanques ou jaulas marinhas com espaço limitado, ambiente que favorece surtos de doenças e parasitas.
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Para conter esses problemas, a indústria costuma recorrer ao uso frequente de antibióticos, pesticidas e outros agentes químicos. Parte dessas substâncias se concentra na gordura do peixe e pode chegar ao consumidor.
Pesquisadores e órgãos de saúde pública têm emitido alertas sobre a qualidade do salmão cultivado. Estudos indicam que peixes criados em cativeiro podem carregar dezenas de parasitas e apresentar níveis preocupantes de compostos tóxicos. Entre eles estão:
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O risco aumenta quando o peixe é ingerido cru, prática comum na culinária japonesa, já que a exposição a parasitas se torna maior.
O salmão continua sendo uma fonte valiosa de ômega-3 e proteínas, mas a forma de produção e a procedência devem ser consideradas. Especialistas recomendam:
variar as fontes de ômega-3, incluindo sardinha, cavalinha e atum na dieta.
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A popularidade do salmão não elimina a necessidade de atenção. Entender como o peixe é produzido e de onde vem ajuda o consumidor a tomar decisões mais seguras.
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A orientação geral de nutricionistas é clara: consumir com responsabilidade, diversificar o cardápio e, sempre que possível, optar por versões mais naturais e rastreadas.
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