A ciência mostra as escolhas certas para pais que buscam o máximo potencial dos filhos / Freepik
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Com a volta à escola, muitos pais se veem em uma corrida para escolher atividades extracurriculares que realmente façam a diferença. Estudos recentes trazem uma notícia importante: apenas duas práticas se sobressaem quando o assunto é aumentar a inteligência dos pequenos e promover seu desenvolvimento pleno.
As atividades fora da rotina escolar são essenciais por serem estímulos físicos e mentais cruciais para a formação. Uma pesquisa que acompanhou 500 crianças revelou que esses hobbies específicos amplificam a inteligência, auxiliando na melhora da memória e na maior capacidade de raciocínio e aprendizado.
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Ao escolher, os pais devem levar em conta a saúde e o bem-estar da criança. Assim, é fundamental priorizar práticas que ofereçam um desenvolvimento organizado e com impacto comprovado. Os achados científicos confirmam que focar nestas duas áreas é o melhor investimento no futuro cognitivo infantil.
Os esportes coletivos estão entre as duas melhores atividades para o cérebro infantil. Neurocientistas, conforme reporta o portal Aufeminin, concordam que as atividades físicas aumentam os desafios cognitivos. Além disso, a prática esportiva é um terreno fértil para o avanço das habilidades motoras.
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O cérebro reage e se aprimora com a repetição dos exercícios. Isso resulta na formação de novas conexões neurais. As regiões cerebrais que são mais ativadas no esporte têm o volume aumentado, o que as deixa mais eficientes. Esse processo de adaptação e melhoria é conhecido como plasticidade cerebral.
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O coach ou instrutor desempenha um papel de extrema relevância. Eles guiam a criança e garantem um feedback contínuo sobre suas ações. O profissional incentiva o foco, aponta falhas sem criticar e compartilha estratégias eficazes. Consequentemente, eles potencializam o desempenho e aceleram o aprendizado.
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As orientações são repetidas e, ao longo do tempo, são incorporadas e executadas de forma automática pela criança. A prática que ocorre sob supervisão adulta e segue métodos estruturados é vital para o desenvolvimento cognitivo. Desse modo, o esporte se torna uma atividade organizada e direcionada à excelência.
O acompanhamento estruturado facilita a assimilação dos objetivos e a aplicação da “prática deliberada”. Em contraste, a ausência de supervisão e orientação limita o desempenho. Estudos mostram que crianças que brincam sem organização ou passam tempo sem direcionamento têm um desenvolvimento cognitivo limitado.
Adicionalmente, o esporte em grupo é um catalisador de habilidades sociais. Ele fortalece o espírito de equipe, estimula a socialização e aprimora as habilidades de relacionamento. Como afirmou Howard Becker, a prática coletiva desenvolve várias áreas da inteligência, incluindo a interpessoal.
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A leitura recreativa é a segunda atividade fundamental. Ela é essencial para o fortalecimento da criatividade, da linguagem e da capacidade cognitiva. Pesquisadores da Finlândia destacam que a leitura mobiliza diferentes sentidos: "vocal, visual, auditiva e imaginativa", tudo ao mesmo tempo.
Para ler, é preciso concentração, o que promove uma melhoria nas funções cognitivas que é duradoura. Uma pesquisa das Universidades de Cambridge e Fudan comprovou que quem tem o hábito de ler por prazer desde cedo demonstra performance superior em testes de aprendizagem e cognição.
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Os jovens leitores assíduos exibem vantagens em memória, linguagem, fala e desempenho escolar. A superioridade é clara em comparação com aqueles que só adquirem o hábito mais tarde na vida. Assim, a leitura é um fator direto no desenvolvimento infantil, beneficiando a saúde mental e a estrutura cerebral.