Diário Mais

Ondas gigantes e silenciosas que chocaram o mundo tiveram seu mistério revelado

O estudo analisou um sinal sísmico atípico que foi detectado em diversas partes do globo e que, até então, não tinha uma explicação clara

Fábio Rocha

Publicado em 15/12/2025 às 19:33

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Revista científica Science revelou detalhes inéditos sobre um fenômeno geológico incomum / Danish Army/UCL

Continua depois da publicidade

Uma pesquisa recente divulgada na renomada revista científica Science revelou detalhes inéditos sobre um fenômeno geológico incomum que chamou a atenção da comunidade científica mundial em 2023.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

O estudo analisou um sinal sísmico atípico que foi detectado em diversas partes do globo e que, até então, não tinha uma explicação clara.

Continua depois da publicidade

Leia Também

• Cometa 3I/ATLAS se aproxima da Terra com comportamento estranho e provoca mistério

• Mina submersa confirma famoso e intrigante mistério descrito há milênios

• Mistério sobre construção de esculturas na Ilha de Páscoa parece estar quase no fim

Para solucionar o mistério, cientistas de vários países trabalharam de forma colaborativa e descobriram que o evento teve origem em um gigantesco deslizamento de terra ocorrido no litoral da Groenlândia Oriental.

Esse colapso massivo acabou desencadeando um megatsunami de dimensões extraordinárias, que surpreendentemente passou quase despercebido.

Continua depois da publicidade

De acordo com as estimativas dos pesquisadores, o desmoronamento envolveu uma montanha com cerca de 1,2 quilômetro de altura.

Descoberta científica publicada na revista Science sobre um evento sísmico ocorrido em 2023 / Imagem gerada por IA/ImageFX
Descoberta científica publicada na revista Science sobre um evento sísmico ocorrido em 2023 / Imagem gerada por IA/ImageFX
Identificação de um megatsunami como causa do sinal sísmico global
Identificação de um megatsunami como causa do sinal sísmico global
Colapso de uma montanha na Groenlândia Oriental como gatilho do fenômeno
Colapso de uma montanha na Groenlândia Oriental como gatilho do fenômeno

Ao cair no oceano, essa enorme massa de rocha e gelo deslocou violentamente a água, fazendo com que ela se elevasse verticalmente em aproximadamente 200 metros.

Esse deslocamento deu origem a ondas que chegaram a alcançar cerca de 110 metros de altura.

Continua depois da publicidade

A onda gerada percorreu uma distância aproximada de 10 quilômetros antes de perder força. Felizmente, o megatsunami não atingiu áreas habitadas, dissipando-se ainda em mar aberto, o que evitou consequências humanas diretas.

Dica do editor: Mina submersa confirma famoso e intrigante mistério descrito há milênios.

Os cientistas ressaltam que a razão pela qual um evento dessa magnitude não foi amplamente percebido está relacionada à extrema remoticidade da região afetada, além da escassez de equipamentos de monitoramento capazes de registrar fenômenos desse tipo em tempo real.

Continua depois da publicidade

Segundo o estudo, esse episódio evidencia uma nova dimensão dos riscos naturais associados a regiões instáveis e pouco observadas do planeta.

Os autores alertam para a necessidade urgente de expandir e aprimorar os sistemas globais de monitoramento sísmico e oceânico, a fim de identificar, compreender e responder de forma mais eficaz a eventos naturais de grande escala, que podem ocorrer silenciosamente, mas com potencial para causar impactos significativos e imprevisíveis.

Principais pontos:

  • Descoberta científica publicada na revista Science sobre um evento sísmico ocorrido em 2023
  • Identificação de um megatsunami como causa do sinal sísmico global
  • Colapso de uma montanha na Groenlândia Oriental como gatilho do fenômeno
  • Ondas do megatsunami chegaram a cerca de 110 metros de altura
  • Deslocamento vertical da água estimado em aproximadamente 200 metros
  • Evento ocorreu em região remota e não atingiu áreas habitadas
  • Falta de sensores contribuiu para que o fenômeno passasse quase despercebido
  • Necessidade de ampliar o monitoramento global de eventos sísmicos e oceânicos
TAGS :

Mais Sugestões

Conteúdos Recomendados

©2025 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software