Presença garantida nas mesas brasileiras, o feijão é um dos alimentos mais completos da culinária nacional. / Freepik
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Presença garantida nas mesas brasileiras, o feijão é um dos alimentos mais completos da culinária nacional. Rico em ferro, fósforo, vitaminas do complexo B e fibras, ele é considerado um verdadeiro aliado da saúde. Mas, apesar da fama de herói nutricional, o grão pode causar desconfortos digestivos se não for consumido da forma correta.
A gastroenterologista Fernanda Rodrigues Gouveia da Mata explica que, embora o feijão seja fonte de fibras que ajudam no funcionamento do intestino, ele pode ter o efeito oposto em algumas pessoas.
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Isso acontece principalmente quando há baixa ingestão de líquidos. “O excesso de fibras sem a hidratação adequada resseca o bolo fecal e dificulta a evacuação”, alerta a médica.
A melhor forma de garantir que o feijão cumpra seu papel de regulador intestinal é manter o corpo bem hidratado. Beber água ao longo do dia permite que as fibras absorvam líquidos, deixando o bolo fecal mais macio e o trânsito intestinal equilibrado.
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Outro passo simples, mas essencial, é deixar o feijão de molho antes do cozimento.
Esse hábito reduz substâncias que dificultam a digestão, melhora a absorção de nutrientes e diminui o risco de gases e constipação. Trocar a água do molho antes de cozinhar potencializa esses efeitos positivos.
Uma dica curiosa e eficaz é cozinhar o feijão com uma maçã inteira na panela.
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A fruta é rica em pectina, uma fibra solúvel com ação prebiótica que ajuda a equilibrar a flora intestinal.
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“Quando adicionada ao cozimento, parte dessa fibra se libera e potencializa o efeito das fibras do feijão, combatendo a prisão de ventre”, explica a médica, em entrevista ao Tribuna de Minas.
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Para manter o intestino saudável, o ideal é não depender de um único alimento. A especialista recomenda variar as fontes de fibras, combinando feijão com frutas, verduras, legumes e grãos integrais — e sempre manter uma boa hidratação.