Potencial gigante, produção limitada: a história da Venezuela e sua riqueza petrolífera / Imagem gerada por IA
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Bem perto do Brasil, a Venezuela guarda uma região petrolífera de imensa importância. Apesar de possuir a maior reserva de petróleo do mundo, o país enfrenta uma realidade complexa, marcada por sanções econômicas e políticas que limitam o pleno aproveitamento de seu potencial.
Em uma análise comparativa, o Cinturão Petrolífero do Orinoco, na Venezuela, detém mais de 300 bilhões de barris de petróleo. A Arábia Saudita, por sua vez, apesar de sua fama de grande produtora, possui 267 bilhões de barris em todo o seu território, evidenciando a grandiosidade da reserva venezuelana.
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O cinturão, que abrange cerca de 56 mil quilômetros quadrados, localiza-se à margem do rio Orinoco, na porção leste do país. O grande diferencial dessa reserva, além de sua vasta extensão, reside no tipo de petróleo que ela contém: petróleo pesado e extrapesado.
Este tipo de petróleo é de difícil extração e exige um processo de refinamento mais caro para ser convertido em produtos rentáveis. Essa transformação é fundamental para gerar derivados de alto valor comercial, como a gasolina e o diesel, que são vitais para a economia global.
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Na Região, a Petrobras afirmou recentemente que o petróleo encontrado em frente à cidade de Santos é 'significativo'.
A Standard Oil, uma empresa estadunidense de Nova Jersey, foi a responsável por descobrir o cinturão, perfurando o primeiro poço. Mesmo sendo conhecida há tanto tempo, a reserva venezuelana continua a ser a maior do mundo, um ativo estratégico e de grande valor.
A Venezuela não consegue prosperar com sua gigantesca reserva por várias razões. Há anos, o país sofre com sanções econômicas e políticas, além de problemas técnicos complexos na extração. Em seu melhor período, a Venezuela chegou a produzir três milhões de barris por dia.
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Em 2023, por um período de seis meses, os Estados Unidos suspenderam as sanções aplicadas à Venezuela. Essa medida de alívio temporário atraiu algumas empresas internacionais de volta ao Cinturão Petrolífero, gerando um momento de otimismo no setor.
Mesmo com o retorno das sanções, as empresas internacionais agora podem solicitar licenças individuais, o que oferece uma alternativa para a continuidade de suas operações.
Essa flexibilidade contribui para impulsionar a economia do país, que permanece fortemente dependente da exploração de seu principal recurso fóssil.
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