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Essa sensação dolorosa e desconfortável é conhecida como cãibra noturna, um fenômeno que afeta milhões de pessoas, especialmente idosos, gestantes e indivíduos sedentários
No caso das gestantes, alterações hormonais e a mudança na circulação sanguínea aumentam a probabilidade / Freepik/ake1150sb
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Você está tendo uma boa noite de sono quando, de repente, uma dor aguda na perna o acorda, interrompendo aquele descanso tão necessário. O músculo parece se encolher por conta própria, tensionando incontrolavelmente.
Essa sensação dolorosa e desconfortável é conhecida como cãibra noturna, um fenômeno que afeta milhões de pessoas, especialmente idosos, gestantes e indivíduos sedentários.
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Mas por que as cãibras ocorrem justamente à noite, e não durante o dia? O que o corpo está tentando dizer com esse espasmo tão inesperado? A cãibra é uma contração involuntária e dolorosa de um músculo ou grupo de músculos, e costuma atingir com mais frequência a região das pernas e dos pés, sendo capaz de interromper o sono de forma abrupta.
Durante o repouso, os músculos ficam inativos por muitas horas, o que pode favorecer a rigidez e o surgimento de espasmos.
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Além disso, a circulação sanguínea diminui ligeiramente quando estamos deitados, o que pode afetar a oxigenação muscular. Certas posições ao dormir também podem comprimir nervos ou vasos sanguíneos, criando tensão muscular.
Esse conjunto de fatores transforma o ambiente do sono em um cenário ideal para o aparecimento das cãibras.
Entre as causas mais comuns das cãibras noturnas estão a desidratação e a deficiência de eletrólitos como magnésio, potássio, cálcio e sódio, elementos essenciais para a função muscular. Quando em níveis baixos, o risco de espasmos aumenta significativamente.
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Pessoas que não praticam atividades físicas regulares ou que exageram nos treinos também estão mais sujeitas a esse incômodo.
A má circulação é outro fator relevante, principalmente em pessoas com problemas vasculares. Além disso, dormir em posturas inadequadas pode comprimir nervos e músculos, provocando contrações dolorosas.
No caso das gestantes, alterações hormonais e a mudança na circulação sanguínea durante a gravidez aumentam a probabilidade de sofrer com cãibras noturnas.
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Para prevenir esse tipo de desconforto, algumas medidas simples podem fazer toda a diferença. Manter-se bem hidratado ao longo do dia é fundamental, assim como consumir alimentos ricos em eletrólitos, como banana, abacate, espinafre, nozes e laticínios.
Essas escolhas ajudam a equilibrar os níveis minerais no corpo e contribuem para o bom funcionamento muscular.
Outra recomendação importante é realizar alongamentos suaves antes de dormir, principalmente nas pernas e nos pés. Também é aconselhável evitar dormir com as pernas cruzadas ou em posições que possam causar compressão.
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E, para quem pratica exercícios físicos, o alongamento após o treino é essencial para prevenir a sobrecarga muscular.
Apesar de comuns, as cãibras noturnas não devem ser ignoradas quando se tornam frequentes. Elas podem ser um sinal de que algo não vai bem no corpo, como uma deficiência nutricional ou um problema circulatório.
Por isso, em casos persistentes, o ideal é procurar orientação médica para investigar a origem do problema e garantir noites de sono mais tranquilas.
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