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O que significa quando uma pessoa sempre acaricia cães, de acordo com a psicologia?

De acordo com um estudo conduzido por especialistas das Universidades da Flórida, Carroll e Marquette, acariciar cães vai muito além de uma demonstração de afeto

Fábio Rocha

Publicado em 16/06/2025 às 11:01

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O contato físico com os animais promove alívio imediato do estresse / Freepik

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Para muitas pessoas, é quase impossível ver um cachorro e não sentir vontade de acariciá-lo. Esse gesto, aparentemente simples e movido por carinho, pode, na verdade, refletir aspectos profundos da personalidade e do bem-estar psicológico de quem o pratica. 

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Psicólogos têm se debruçado sobre esse comportamento para entender o que está por trás desse impulso tão comum e, ao mesmo tempo, tão significativo.

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De acordo com um estudo conduzido por especialistas das Universidades da Flórida, Carroll e Marquette, acariciar cães vai muito além de uma demonstração de afeto: trata-se de uma interação com efeitos positivos diretos no estado emocional das pessoas. 

O contato físico com os animais promove alívio imediato do estresse e sensação de acolhimento, além de favorecer vínculos afetivos.

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Os pesquisadores destacaram que acariciar um cachorro pode melhorar o bem-estar emocional. “A companhia deles ajuda a regular a pressão arterial e a frequência cardíaca, promovendo um estado de espírito mais relaxado para os humanos”, afirmaram os autores do estudo. 

Esse contato constante com o animal ativa a produção de substâncias como a oxitocina, conhecida como o “hormônio do amor”, que estimula sensações de afeto e conexão.

Outro benefício destacado pelos psicólogos é a capacidade dos cães de impor uma rotina saudável para seus tutores. 

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Segundo os especialistas, “o cachorro pode impor uma estrutura e rotina diária às pessoas que enfrentam problemas emocionais ou motivacionais”. 

Ter um cão em casa pode representar, portanto, não apenas companhia, mas também uma âncora emocional em meio à instabilidade.

Os efeitos vão além da rotina e do afeto: a convivência com um cachorro também tem impacto fisiológico. “Morar com um cachorro tem um impacto direto na redução do estresse. Interagir com ele diminui os níveis de cortisol, o hormônio do estresse, ao mesmo tempo que promove uma sensação de calma e relaxamento”, ressaltaram os pesquisadores.

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Por fim, o estudo apontou que pessoas que convivem com cães geralmente compartilham características específicas: são mais pacientes e tolerantes, já que cuidar de um animal exige dedicação e compreensão. 

Além disso, tendem a ser mais sensíveis e afetuosas, com maior facilidade para estabelecer vínculos emocionais profundos. 

Outro traço comum é o amor pela vida ao ar livre, já que os passeios diários com o cão incentivam uma rotina ativa e conectada à natureza.

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