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O que significa quando uma pessoa fica em silêncio para evitar conflitos, segundo a psicologia?

Para construir relacionamentos saudáveis, é fundamental enfrentar conversas desconfortáveis, resolver desentendimentos e aprender a lidar com pontos de vista diferentes

Fábio Rocha

Publicado em 15/07/2025 às 12:29

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Querendo ou não, os conflitos são inevitáveis em alguns momentos da vida / Freepik

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Evitar conflitos é um comportamento comum entre muitas pessoas, especialmente em situações que envolvem sentimentos intensos, opiniões divergentes ou relacionamentos importantes. 

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Querendo ou não, os conflitos são inevitáveis em alguns momentos da vida, e apenas fugir deles nem sempre é a melhor solução. De acordo com especialistas em psicologia, evitar confrontos por meio do silêncio pode até parecer uma atitude inofensiva, mas, na verdade, pode esconder problemas emocionais mais profundos.

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Para construir relacionamentos saudáveis e duradouros, é fundamental enfrentar conversas desconfortáveis, resolver desentendimentos e aprender a lidar com pontos de vista diferentes. 

O silêncio excessivo, em vez de resolver a situação, muitas vezes funciona como uma barreira que impede o crescimento pessoal e coletivo. 

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Segundo a psicologia, existem dois perfis principais diante de situações de tensão: os que são mais propensos ao confronto e os que preferem evitá-lo a qualquer custo.

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Entre os que evitam conflitos, há aqueles que sentem verdadeiro medo diante de situações de tensão. Essas pessoas muitas vezes optam pelo silêncio como forma de autopreservação. 

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No entanto, o que parece apenas uma maneira pacífica de lidar com os problemas pode esconder altos níveis de ansiedade, insegurança e medo de rejeição, sentimentos que acabam afetando negativamente a saúde emocional e a qualidade dos relacionamentos.

Pessoas com baixo nível de tolerância ao conflito tendem a valorizar a paz, a harmonia e a estabilidade acima de tudo. Para elas, manter um ambiente calmo é tão essencial que preferem engolir suas opiniões e emoções a correr o risco de gerar atrito. 

A psicologia aponta que, em muitos casos, essa postura está ligada a experiências passadas: crescer em ambientes instáveis ou com muitos desentendimentos pode levar a uma aversão profunda a qualquer tipo de confronto.

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Outro fator comum entre quem se cala para evitar brigas é o medo de perder o controle durante uma discussão e de enfrentar as possíveis consequências disso. 

Há também quem tenha receio de decepcionar os outros, o que leva à busca constante por aprovação. Esse comportamento costuma vir acompanhado de inseguranças em relação à própria opinião e ao medo de ser julgado ou rejeitado.

Essas atitudes, apesar de protetoras em um primeiro momento, podem se tornar prejudiciais com o tempo. 

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O acúmulo de sentimentos não expressados, frustrações e a falta de comunicação clara pode causar afastamento entre as pessoas, dificultando a resolução de problemas e enfraquecendo vínculos. O silêncio, nesse sentido, não resolve o conflito, apenas o adia.

Superar esse medo exige autoconhecimento e prática. Um dos primeiros passos é identificar os pensamentos automáticos que levam ao medo de expressar opiniões e questioná-los. 

Aprender a se comunicar de forma assertiva, com empatia e clareza, ajuda a desenvolver segurança emocional e abre espaço para o diálogo saudável. Entender que o conflito não precisa ser sinônimo de agressividade também é essencial para mudar essa dinâmica.

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A base de qualquer relacionamento verdadeiro é a comunicação. Fugir de conversas difíceis pode parecer mais fácil no curto prazo, mas, com o tempo, se torna um obstáculo. 

Conflitos fazem parte da convivência humana e enfrentá-los com maturidade é o que fortalece os laços. Afinal, evitar o conflito constantemente pode parecer seguro, mas é justamente isso que reforça o medo, e impede que a pessoa seja ouvida de verdade.

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