Esquecer o nome das pessoas é algo comum e que a ciência explica / Foto de RDNE Stock Project/Pexels
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Com certeza já deve ter acontecido com você aquela situação chata da pessoa dizer o nome dela e, menos de cinco minutos depois, você não se lembrar mais, e precisar perguntar novamente, o que pode parecer desinteresse da sua parte ou falta de atenção. Mas o que a psicologia tem a dizer sobre isso?
A psicologia pode explicar esse esquecimento através do paradoxo de Baker/Baker, que nada mais é do que um experimento popular dentro da psicologia cognitiva realizado com dois grupos de pessoas que tinha algo em comum: esquecer o nome dos outros com extrema facilidade.
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No estudo os pesquisadores dividiram os participantes em dois grupos e lhes apresentaram um rosto desconhecido.
Para o Grupo 1 foi dito que o nome daquele homem era Baker, enquanto para o Grupo 2 foi dito o nome dele e a profissão: padeiro.
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Os resultados indicaram que o Grupo 2 se lembrou com mais facilidade da profissão do homem, o que indica que o cérebro humano não foi desenhado para armazenar rótulas arbritários, mas sim associar informações que recebemos que venham em conjunto de significados, conceitos e imagens.
Quando é falado que o nome daquele rosto desconhido era Baker e que ele era padeiro, o cérebro das pessoas tendem a associar isso a alguma memória afeitva, por exemplo, como o cheiro do pão da padaria perto da sua casa na infância, ou a profissão do seu tio, que também era padeiro, ou a alguma discussão que você teve em algum momento da vida em uma padaria, ou reclamou de algum pão queimado etc.
Falta de atenção ou memória fraca podem sim ser os motivos para esquecer o nome de alguém com facilidade, mas não são as principais razões.
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O estresse e a sobrecarga do dia a dia também influenciam nessa capacidade, já que alteram as capacidades cognitivas do cérebro e o deixam mais "frágil" quanto a memorização de pequenos detalhes.