A dor de cabeça é um dos sintomas mais comuns. / Andrea Piacquadio/Pexels
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Saiba qual analgésico é mais eficaz para a dor de cabeça e em quais casos é melhor usar paracetamol, ibuprofeno, aspirina ou cetorolaco.
A dor de cabeça é um dos sintomas mais comuns e pode ter várias causas: estresse, fadiga, tensão muscular, desidratação, alterações hormonais ou doenças como enxaqueca.
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Embora muitas pessoas recorram a analgésicos de venda livre para aliviá-la, nem todos os medicamentos funcionam da mesma forma. Entender como cada um age pode ajudar na escolha do mais adequado para cada situação.
O paracetamol (acetaminofeno) age principalmente no sistema nervoso central, inibindo uma enzima chamada ciclooxigenase (COX) no cérebro, que está envolvida na produção de prostaglandinas — substâncias que transmitem dor e febre.
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Ao contrário dos anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs), ele não reduz a inflamação periférica. Por isso, sua ação é mais analgésica e antipirética do que anti-inflamatória.
O ibuprofeno é um AINE que age bloqueando as enzimas COX-1 e COX-2 em todo o corpo, reduzindo a produção de prostaglandinas, que causam dor, inflamação e febre.
É útil quando a dor de cabeça está associada a um componente inflamatório, como tensão muscular no pescoço, mandíbula ou região cervical.
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Quando usar:
A aspirina (ácido acetilsalicílico) também inibe as enzimas COX-1 e COX-2, como o ibuprofeno, reduzindo a produção de prostaglandinas e, assim, a dor e a inflamação.
Além disso, inibe de forma irreversível a agregação das plaquetas, funcionando como um leve anticoagulante. Por essa razão, é usada na prevenção de infartos, embora aumente o risco de sangramentos.
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O cetorolaco é um AINE de segunda geração, muito mais potente que o ibuprofeno. Sua ação é rápida e intensa, bloqueando eficazmente as enzimas COX e reduzindo a produção de prostaglandinas de forma mais profunda.
Isso o torna muito eficaz em dores agudas, mas seu alto potencial de toxicidade gástrica e renal faz com que só deva ser usado por poucos dias e sempre com acompanhamento médico.