Mulher abrindo sua rede social, que está vazia e sem postagens / Imagem gerada por IA
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Em uma era marcada pela superexposição, o simples ato de não publicar nada nas redes sociais desperta curiosidade e até certo estranhamento.
Para a psicologia, porém, esse comportamento pode estar longe de representar desinteresse ou isolamento.
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Ao contrário, muitas vezes ele traduz autossuficiência emocional, introspecção e desejo de preservar a própria privacidade.
Especialistas apontam que pessoas mais reservadas costumam ter menor necessidade de validação externa, preferindo viver experiências sem a obrigação de compartilhá-las.
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Para elas, o silêncio digital é uma forma de autocuidado, um espaço protegido contra o excesso de comparações e julgamentos que dominam as redes.
A decisão de se manter discreto também pode refletir maturidade emocional.
Em um ambiente onde a exposição é quase compulsória, escolher o anonimato pode ser um gesto consciente de equilíbrio.
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Em vez de buscar aprovação em curtidas e comentários, o indivíduo se volta para conexões reais, priorizando a vida fora das telas.
Psicólogos ressaltam que não publicar nada não significa afastamento social nem solidão.
Há quem tenha uma rotina cheia de interações e amizades, mas opte por manter esses momentos longe do olhar público.
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Em resumo, o importante não é a frequência das postagens, mas a relação saudável com o próprio mundo digital — usar as redes com propósito, e não por obrigação.