O que a psicologia diz sobre pessoas acumuladoras e como identificar os sinais

Algumas pessoas têm dificuldade em se desfazer de objetos guardados, mesmo quando esses itens já não têm utilidade , como embalagens vazias ou aparelhos quebrados.

Muitas vezes, esses objetos representam lembranças, e algumas pessoas projetam um apego emocional neles. É como se o item fosse uma representação física de um sentimento, uma memória ou de alguém importante. No entanto, o acúmulo excessivo pode ser prejudicial à saúde mental e ao bem-estar geral.

O hábito de acumular pode afetar a vida social, causar desconforto emocional e comprometer a funcionalidade do ambiente. Existem até programas de televisão que retratam a realidade de pessoas acumuladoras, mostrando espaços tomados por pilhas de objetos em desordem. Reconhecer os sinais e buscar ajuda é essencial. Segundo especialistas, o comportamento de acumular pode ser um indicativo de transtornos psicológicos.

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Comportamentos de pessoas acumuladoras

Esse comportamento pode ser desencadeado por diversos fatores, como traumas, estresse, dificuldades emocionais e outras questões de saúde mental. A predisposição genética também pode contribuir para o desenvolvimento do transtorno.

Entre os principais sinais de alerta, estão:

• Desorganização constante
• Sensação de sobrecarga ou sufocamento no ambiente
• Dificuldade em tomar decisões

Desorganizados x Acumuladores

Embora acumuladores geralmente sejam desorganizados, nem toda pessoa desorganizada é acumuladora. A diferença está no grau de apego: enquanto desorganizados apenas têm dificuldade em manter a ordem, os acumuladores não conseguem se desfazer de objetos, mesmo os inúteis.

Tratamento

A terapia e o acompanhamento profissional são as formas mais eficazes de tratar o transtorno de acumulação compulsiva. O tratamento envolve diferentes abordagens, dependendo do caso de cada paciente. O psicólogo pode ajudar o indivíduo a reconhecer pensamentos e comportamentos disfuncionais, desenvolver habilidades emocionais, lidar com a ansiedade e, principalmente, evitar o hábito de acumular.

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