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O que a caixa de areia pode revelar sobre a saúde do seu gato? Veterinária explica

Ao Diário do Litoral, a médica veterinária Carolina Vianna Leite Otero comenta sobre como os tutores devem ficar atentos a este cenário

Gabriel Fernandes

Publicado em 28/06/2025 às 15:35

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É importante estar atento a outros sinais que estão presentes na caixinha de areia / Freepik

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Muitos tutores utilizam caixas de areia para que os gatos façam suas necessidades, e esse espaço pode ser facilmente considerado um verdadeiro diário de saúde dos pets.

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Ao Diário do Litoral, a médica veterinária Carolina Vianna Leite Otero explica que mudanças sutis no uso da caixa de areia podem ser sinais precoces de doenças.

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Sinais

A veterinária enfatiza que, além de alterações óbvias, como mudanças no odor e presença de sangue nas fezes ou na urina, é importante estar atento a outros sinais que estão presentes na caixinha de areia.

"O volume de urina, quando aumentado ou reduzido, pode indicar diabetes, insuficiência renal ou desidratação no gato", comenta.

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Já o aumento na frequência urinária ou o esforço para urinar podem indicar cistite, obstrução urinária ou infecção.

Fezes muito moles, líquidas ou com muco/sangue podem sinalizar problemas intestinais, infecções ou até obstruções.

"Quando o gato deixa de urinar ou defecar na caixa, isso pode indicar não apenas dor, mas também estresse ou alterações comportamentais", alerta a veterinária.

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Veterinária enfatiza que, além de alterações óbvias, como mudanças no odor e presença de sangue nas fezes ou na urina, é importante estar atento a outros sinais que estão presentes na caixinha de areia (Matthias Zomer/Pexels)
Veterinária enfatiza que, além de alterações óbvias, como mudanças no odor e presença de sangue nas fezes ou na urina, é importante estar atento a outros sinais que estão presentes na caixinha de areia (Matthias Zomer/Pexels)
Embora muitos tutores optem por areias mais baratas, a escolha do material influencia diretamente no conforto do gato e na manutenção da higiene (Ömer Gülen/Pexels)
Embora muitos tutores optem por areias mais baratas, a escolha do material influencia diretamente no conforto do gato e na manutenção da higiene (Ömer Gülen/Pexels)

Como escolher a caixa ideal?

Segundo Carolina, é importante levar em conta a raça e a personalidade do felino antes de escolher a caixa de areia ideal.

Mesmo que alguns tutores possuam carinho por seus gatos, que inclusive realizam RG para eles, a atenção em torno 

"O modelo aberto, mais tradicional, costuma ser o preferido de gatos mais tímidos e idosos. No entanto, tende a espalhar mais odor e areia."

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Por outro lado, os modelos fechados, com tampa, podem não ser bem aceitos por todos os gatos, já que muitos não gostam de ambientes enclausurados. O mesmo vale para as caixas autolimpantes, que podem assustar o animal por causa do barulho.

As caixas com entrada superior, embora ajudem a reduzir a sujeira no chão, não são indicadas para filhotes, gatos idosos ou com mobilidade reduzida.

"O ideal é ter uma caixa de areia por gato, mais uma extra, sempre posicionadas em locais tranquilos e de fácil acesso", orienta.

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Inclusive, os gatos domésticos veem seus donos de forma muito mais complexa do que se imaginava, criando laços afetivos e demonstrando sinais de carinho à sua maneira.

Tipos de areia

Embora muitos tutores optem por areias mais baratas, a escolha do material influencia diretamente no conforto do gato e na manutenção da higiene.

"As areias de argila e bentonita são ideais, pois oferecem boa absorção, alta aceitação pelos gatos e duram mais", comenta Carolina. Ela ressalta, no entanto, que a argila pode gerar poeira, o que não é indicado para gatos asmáticos.

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Além disso, a veterinária alerta que, assim como acontece com a caixa, a aceitação do tipo de areia pode variar muito entre os gatos.

É importante evitar areias com perfumes fortes, que podem causar aversão. Caso seja necessário trocar o tipo de areia, o ideal é fazer a mudança de forma gradual para evitar rejeição.

Medo de visitas

Por mais que a maioria dos gatos seja considerada dócil, uma parcela deles sempre foge quando se depara com uma visita na casa onde vive. No entanto, esse hábito pode ser mais "normal" do que muitos imaginam.

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"Quando uma nova pessoa entra na casa, com outro cheiro, voz diferente e um jeito novo de se movimentar, o instinto de autoproteção fala mais alto. Eles são sensíveis a barulhos altos e perfumes fortes", explica Carolina.

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