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O paraíso está à venda, mas ninguém pode ser dono: entenda o caso da ilha de R$ 10 milhões

Ela pertenceu a um empresário do setor da saúde, que a comprou nos anos 1990 e construiu ali uma mansão cinematográfica

Agência Diário

Publicado em 25/10/2025 às 17:04

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Ilha da Almada tem mansão com heliponto, piscina e história marcada por leilões milionários e mistério jurídico. / Reprodução/YouTube

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Imagine viver em uma ilha particular no litoral de São Paulo, com praia privativa, heliponto e uma mansão cercada pelo verde. Essa é a realidade da Ilha da Almada, em Ubatuba, avaliada em mais de R$ 10 milhões e palco de uma história que intriga moradores e curiosos.

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A Ilha da Almada pertenceu a um empresário do setor da saúde, que a comprou nos anos 1990 e construiu ali uma mansão cinematográfica. O imóvel conta com diversas suítes, amplas salas, piscina e até casa de apoio, além de um heliponto com vista para o mar.

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Após a morte do proprietário, em 2011, o local passou a ser disputado em leilões. A primeira tentativa ocorreu em 2015, com lance inicial de R$ 25 milhões. Sete anos depois, o valor foi reduzido para R$ 23 milhões e, posteriormente, cortado pela metade — R$ 11,5 milhões. Ainda assim, nenhum comprador apareceu.

Quem compra, na verdade, não é dono

Mesmo com o alto valor de mercado, quem “compra” a ilha não adquire a propriedade de fato. A área pertence juridicamente à Marinha do Brasil, que oferece apenas o direito de uso mediante cessão onerosa.

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Isso significa que o comprador assume obrigações e pode perder o domínio da área em caso de inadimplência ou situações excepcionais.

Além disso, a praia frontal da ilha é considerada bem público. Ou seja, qualquer pessoa pode acessá-la livremente - mesmo que a ilha seja “particular”.

Estrutura impressionante

Com cerca de 188 mil m² de área total e 1.100 m² de construção, a Ilha da Almada é uma das propriedades mais cobiçadas do litoral norte paulista. Sua localização privilegiada garante fácil acesso por mar e uma vista de tirar o fôlego.

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  • Piscina com vista panorâmica para o oceano;
  • Heliponto com estrutura reforçada;
  • Casa de apoio para funcionários;
  • Salas amplas e suítes com varanda;
  • Área de lazer completa.

A combinação entre isolamento, luxo e natureza torna a ilha um sonho para quem busca privacidade absoluta — e um investimento milionário.

Burocracia e curiosidade pública

A Ilha da Almada chama atenção não só pela mansão, mas também pela burocracia envolvida na sua posse. A Marinha mantém a fiscalização da área e pode intervir a qualquer momento, caso as regras de ocupação sejam descumpridas. Essa particularidade faz muitos potenciais compradores hesitarem.

Nas redes sociais, o caso desperta curiosidade. Enquanto alguns questionam o valor e a legalidade da compra, outros sonham com o que fariam se tivessem uma ilha só para si.

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“Se eu fosse dono, transformaria em um hotel”, comentou um internauta. Outro ironizou: “Loucura pagar 10 milhões e não ser exclusiva”.

Um paraíso que continua à venda

Mesmo com os leilões sem sucesso, a Ilha da Almada permanece como um dos imóveis mais cobiçados do litoral paulista. O local representa o contraste entre o luxo particular e o patrimônio público, mostrando como o desejo por exclusividade pode esbarrar nas regras do Estado.

Entre praias acessíveis, mansões milionárias e burocracia marítima, a história da Ilha da Almada segue despertando fascínio — e um toque de mistério — entre quem passa por Ubatuba.

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