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Descubra a função de cada furinho do cordão umbilical e o potencial das células-tronco

Além de sua função primária, ele se revela uma fonte de esperança para tratamentos futuros e novas descobertas

Agência Diário

Publicado em 24/06/2025 às 09:35

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Entenda a importância das células-tronco do cordão e como elas podem salvar vidas / Imagem gerada por IA

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Após cumprir sua função vital de nutrir o bebê durante a gestação, o cordão umbilical ainda reserva surpresas e um potencial incrível. Ele deixa um pequeno "legado" no recém-nascido e um valioso recurso médico para o futuro.

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Conhecer o destino do cordão após o nascimento e o que acontece com suas células-tronco é fascinante. Além de sua função primária, ele se revela uma fonte de esperança para tratamentos futuros e novas descobertas.

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Assim, vamos explorar o que é o coto umbilical, como ele se cuida e, principalmente, o poder das células-tronco presentes no sangue do cordão. É uma jornada que vai além do momento do parto e se estende pela vida.

Vale lembrar, que há mais de dez anos, a Anvisa lançou uma cartilha com orientações sobre o armazenamento do sangue de cordão umbilical.

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O coto umbilical: um adeus natural

Logo após o nascimento do bebê, uma pequena parte do cordão umbilical permanece, conhecida como coto umbilical. Esta é a última conexão física visível com a gestação e merece cuidados especiais para uma boa cicatrização.

O coto seca gradualmente e cai sozinho, marcando o fim oficial dessa incrível conexão entre mãe e filho. É um processo natural e esperado, que geralmente acontece nas primeiras semanas de vida do bebê sem intervenção.

Do que é formado o cordão umbilical

O cordão umbilical é composto por duas artérias e uma veia, protegidas pela geleia de Wharton – um tecido gelatinoso que amortece impactos e evita a compressão dos vasos.

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Enquanto as artérias conduzem sangue rico em gás carbônico e resíduos metabólicos de volta à placenta, a veia umbilical faz o caminho inverso, transportando oxigênio e nutrientes essenciais para o desenvolvimento do bebê.

Externamente, o cordão é revestido pelo âmnio, a mesma membrana que envolve o feto durante a gestação, exceto no ponto de inserção junto ao abdômen do bebê. Sua flexibilidade permite movimentos seguros dentro do útero, assegurando que o feto possa se desenvolver sem restrições.

O tesouro das células-tronco

Mais importante ainda, o sangue presente no cordão umbilical é uma rica fonte de células-tronco hematopoiéticas. Essas células são extremamente valiosas, pois são utilizadas em transplantes para tratar diversas doenças graves.

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Doenças como a leucemia e outras condições sanguíneas podem ser combatidas com o uso dessas células, abrindo um caminho para a cura e a melhoria da qualidade de vida. Por isso, muitos pais optam por doar ou armazenar esse material.

A doação ou armazenamento das células-tronco do cordão oferece uma oportunidade real de salvar vidas no futuro, tanto para o próprio bebê quanto para outros pacientes que necessitem de transplante para sobreviver.

Dessa forma, o cordão umbilical se mostra não apenas como a ponte da vida durante a gestação, mas também como uma esperança vital para o futuro da saúde, carregando em si um potencial terapêutico imenso

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