Enquanto o fim solar é distante, a humanidade já está no caminho para uma nova extinção em massa / Freepik
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Cientistas registraram uma estrela engolindo um planeta, mostrando o fim da Terra em bilhões de anos. Contudo, uma nova extinção em massa, causada pela humanidade, já avança, sendo uma ameaça muito mais imediata.
Observações inéditas do MIT, Harvard e Caltech revelam o que o Sol fará com a Terra um dia. Mas especialistas alertam que a verdadeira crise climática já está em andamento, demandando ações urgentes da nossa parte.
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Esses dois alertas, distantes em escala de tempo, trazem uma mensagem clara. O colapso solar é um processo natural do cosmos, inevitável. A extinção em massa por aquecimento global, por outro lado, pode e deve ser evitada por nós.
Veja também: Há 250 milhões de anos, vida na Terra acabava pelo mesmo motivo que estamos vendo hoje.
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Pela primeira vez na história, pesquisadores viram uma estrela em colapso engolir um planeta gigante, a 12 mil anos-luz. Esse "espetáculo" cósmico é o destino da Terra em cerca de cinco bilhões de anos, quando o Sol esgotar seu "combustível" e se expandir.
"Estamos vendo o futuro da Terra", explicou o astrônomo Kishalay De, ao portal alemão Newstime.
Enquanto o fim solar é distante, a humanidade já está no caminho para uma nova extinção em massa. O cientista Hugh Montgomery, da University College London, afirma que o processo já começou, similar ao Período Permiano, onde 90% das espécies desapareceram há 250 milhões de anos.
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Dica do Editor: Núcleo da Terra pode ter invertido rotação e já afeta o planeta.
A temperatura média global já subiu cerca de 1,5°C em relação aos níveis pré-industriais. A projeção é que chegue a 2,7°C até o fim do século, se as emissões de gases do efeito estufa não forem reduzidas drasticamente.
Montgomery alerta para os riscos alarmantes, de acordo com o portal O Globo. Ao atingir entre 1,7°C e 2,3°C, pode haver colapso das camadas de gelo do Ártico e elevação abrupta do nível do mar. "Emitimos 54,6 bilhões de toneladas de CO no ano passado, e esse número continua subindo", ele pontua.
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"Não faz sentido focar apenas no alívio dos sintomas quando deveríamos estar buscando a cura", critica Montgomery sobre a inação. A humanidade é a responsável pelo curso da extinção atual. Assim, o futuro da Terra está sendo escrito por nossas ações.