A forma de fiscalizar a velocidade nas estradas brasileiras está passando por uma transformação significativa. / Siimp Sistemas/Divulgação
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A forma de fiscalizar a velocidade nas estradas brasileiras está passando por uma transformação significativa. De acordo com informações divulgadas pelo advogado especializado em recursos de trânsito, Gustavo Fonseca, conhecido como Doutor Multas, já não adianta mais reduzir a velocidade apenas ao passar por um radar.
O motivo é a chegada do radar Doppler, tecnologia que mede a velocidade média no trecho, e não apenas em um ponto fixo, prática comum nos modelos convencionais.
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Diferentemente dos radares tradicionais, o sistema Doppler utiliza dois equipamentos instalados em sequência. O primeiro registra o momento exato em que o veículo entra no trecho.
O segundo, posicionado a uma distância determinada como 1 km à frente calcula o tempo mínimo necessário para percorrer esse percurso dentro do limite permitido.
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Se o motorista chega ao segundo ponto antes do tempo previsto, o sistema identifica automaticamente que houve excesso de velocidade e a infração é registrada.
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Segundo o Doutor Multas, essa metodologia elimina a velha prática de frear apenas ao ver o radar e acelerar logo depois. "O Doppler mede o percurso inteiro", explica.
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Outro destaque do novo sistema é sua capacidade de identificar até seis tipos diferentes de infrações simultaneamente, como:
A tendência é que mais cidades adotem a tecnologia, tornando a fiscalização mais rígida e constante.
Com a mudança, especialistas reforçam que respeitar os limites de velocidade de toda a via passa a ser essencial. Além disso, condutores penalizados podem recorrer administrativamente, processo para o qual Gustavo Fonseca costuma orientar seu público.
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