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Nome curioso que poucos conhecem: qual é o nome da árvore da nêspera?

Diferente de árvores como a macieira ou a laranjeira, a árvore da nêspera tem um nome um pouco diferente do comum

Luna Almeida

Publicado em 24/06/2025 às 21:55

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O nome pode surpreender, mas sua origem e história ajudam a explicar essa nomenclatura tão incomum / Freepik/jcomp

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Mesmo presentes diariamente nas mesas brasileiras, muitos frutos ainda guardam curiosidades pouco conhecidas. É o caso da nêspera, fruta de cor amarelada e sabor adocicado que floresce no inverno. Embora amplamente consumida, o nome da árvore que dá origem a essa fruta ainda é um mistério para a maioria das pessoas.

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Diferente de árvores como a macieira ou a laranjeira, cujo nome é facilmente associado ao fruto, a árvore da nêspera se chama Eriobotrya japonica. O nome pode surpreender, mas sua origem e história ajudam a explicar essa nomenclatura tão incomum.

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Raízes orientais

Apesar do nome japonês, a Eriobotrya japonica é nativa do sudeste da China. No entanto, foi no Japão que seu cultivo se popularizou e ganhou força ao longo dos séculos. 

O fruto também chegou à Europa há mais de 3 mil anos, sendo valorizado por civilizações antigas como gregos e romanos.

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A variedade europeia e seu declínio

Na região da atual Alemanha, os romanos cultivaram uma outra versão da fruta, conhecida como Mespilus germanica. 

Essa variedade europeia, embora já tenha sido comum, perdeu espaço para outras frutas e hoje é rara, podendo ainda ser encontrada em estado selvagem em algumas regiões.

Uma fruta que muda com o tempo

Uma das curiosidades mais peculiares envolve justamente a forma de consumo da variedade europeia. Seus frutos não são agradáveis ao paladar logo após a colheita, sendo duros e ásperos. 

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Para serem consumidos, precisam passar por um processo natural de amadurecimento, onde ficam com aparência deteriorada, mas tornam-se macios e doces.

Enquanto a Eriobotrya japonica segue presente nos pomares e nas feiras, a Mespilus germanica sobrevive como relíquia botânica, lembrança viva da alimentação nas antigas culturas mediterrâneas.

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