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Não é todo dia: Com que frequência idosos devem tomar banho? Especialista explica

Médica francesa explica por que tomar banho todos os dias pode ser prejudicial para idosos e como manter a higiene

Bruna Lima

Publicado em 02/06/2025 às 20:00

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Tomar banho todos os dias a partir dos 65 anos pode ser prejudicial a saúde / Reprodução/Freepik

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Para muitas pessoas, tomar banho todos os dias é um ritual sagrado e obrigatório, sendo um hábito de higiene e bem-estar. Porém, a partir dos 65 anos, a pele passa por uma série de mudanças fisiológicas que obriga a repensar até mesmo gestos cotidianos, como o banho diário.

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Na verdade, a limpeza excessiva pode se tornar contraproducente, enfraquecendo a barreira cutânea e favorecendo irritações ou infecções.

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Isto porque a pele envelhecida se torna mais fina e seca, e perde progressivamente sua capacidade de produzir sebo, substância natural que a mantém protegida.

O Diário já contou a opinião de um microbiologista sobre tomar banho durante a manhã ou noite. Saiba mais.

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Recomendação médica

Sylvie Meaume, dermatologista francesa, chefe do Departamento de Geriatria, Feridas e Cicatrização do Hospital Rothschild de Paris, alerta que a limpeza excessiva, especialmente com sabonetes fortes ou água muito quente, pode danificar a pele e eliminar bactérias benéficas. O mais recomendável para idosos seria tomar banho entre duas e três vezes por semana.

Para manter uma boa higiene, é recomendado complementar os banhos com limpezas localizadas diárias em áreas-chave como as axilas, os genitais ou entre os dedos dos pés.

Nos dias de banho, os especialistas sugerem que eles sejam curtos, com no máximo 3 a 4 minutos, usando água morna e sabonetes suaves sem surfactantes agressivos. Após o banho, a secagem deve ser feita com toques suaves, nunca esfregando, para evitar danos adicionais à pele.

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Banhos continuam sendo importantes

lém de cuidar da pele, o banho também pode trazer benefícios para a circulação sanguínea e o estado de ânimo. Por isso, é importante não abandonar completamente essa prática, mas sim adaptá-la às necessidades reais de cada pessoa idosa.

Fatores como o clima, o nível de atividade física, o estado geral de saúde e o grau de autonomia devem ser levados em consideração para definir a frequência adequada. Por exemplo, se uma pessoa idosa pratica exercícios regularmente ou transpira em excesso, é necessário tomar banho com mais frequência.

Confira o que tomar banho antes de dormir revela sobre você, segundo a psicologia.

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