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A transformação digital, aliada às novas necessidades da indústria e da sociedade, tem impulsionado carreiras que antes eram vistas como altamente especializadas
A nova realidade do mercado exige adaptação, atualização constante e habilidades técnicas / standret/freepik
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Durante a faculdade, é comum o desejo de se formar rapidamente, encontrar um bom emprego e garantir uma renda estável. No entanto, a realidade do mercado de trabalho atual tem se mostrado cada vez mais desafiadora para recém-formados.
Apesar disso, um novo levantamento aponta que há diplomas universitários que estão se destacando por facilitar a entrada rápida no mercado, especialmente nas áreas mais ligadas à inovação e tecnologia.
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A tendência é clara: profissões que unem conhecimento técnico com domínio de ferramentas tecnológicas estão em alta.
A transformação digital, aliada às novas necessidades da indústria e da sociedade, tem impulsionado carreiras que antes eram vistas como altamente especializadas, mas que hoje se tornam fundamentais para o funcionamento de diversos setores.
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Não se trata apenas de formação acadêmica, mas da capacidade de aplicar esse conhecimento de forma prática e eficiente.
Engenharia e tecnologia lideram essa lista. Cursos como Engenharia Elétrica e de Computação oferecem não só salários altos, como também apresentam uma das menores taxas de desemprego entre os formados.
Isso se deve à crescente demanda por soluções automatizadas e digitais, que exigem profissionais qualificados e atualizados.
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Da mesma forma, áreas como Engenharia de Petróleo e Aeroespacial seguem valorizadas, mesmo com oscilações econômicas, devido à escassez de mão de obra especializada.
Outros cursos com foco técnico e prático, como Tecnologia em Engenharia Elétrica, Mecânica e Física Aplicada, também estão entre os mais valorizados.
Eles permitem uma inserção mais rápida no mercado justamente por formarem profissionais capazes de solucionar problemas reais e imediatos, algo muito buscado pelas empresas atualmente.
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Engenharia de Materiais, Engenharia Mecânica, Engenharia Química e Ciência Atuarial completam a lista de graduações promissoras, com forte presença em setores estratégicos como construção, indústria automotiva, saúde, finanças e seguros.
Enquanto algumas áreas sobem no ranking de empregabilidade, outras mostram um número crescente de profissionais atuando fora da área em que se formaram.
Segundo o Instituto Semesp, os cinco cursos com maior percentual de atuação fora da formação original são: Relações Internacionais (52,9%), Radiologia (44,4%), Processos Gerenciais (41,2%), Gestão de Pessoas (40%) e Jornalismo (39,1%). Isso indica um desalinhamento entre a formação acadêmica e as demandas reais do mercado de trabalho.
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Com essas mudanças, fica evidente que o sucesso profissional não está mais concentrado apenas em diplomas tradicionais como Direito e Medicina.
A nova realidade do mercado exige adaptação, atualização constante e, sobretudo, habilidades técnicas alinhadas com a inovação.