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Em 2014, uma música com batida envolvente, refrão grudento e cuíca marcando o ritmo virou febre em festas, estádios e comerciais esportivos mundo afora
No entanto, no Brasil, a música nunca chegou a emplacar. / Youtube
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Em 2014, uma música com batida envolvente, refrão grudento e cuíca marcando o ritmo virou febre em festas, estádios e comerciais esportivos mundo afora. O nome? "Samba do Brasil". E, apesar de tudo isso, ela passou quase despercebida pelos brasileiros.
Enquanto a faixa era celebrada como símbolo da cultura nacional em países como Alemanha, França, Polônia e Japão, por aqui pouca gente sequer ouviu falar dela.
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Uma ironia, considerando que a música tem o nome do país no título e utiliza elementos marcantes do samba carioca.
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Produzida por europeus, a canção foi lançada pelo grupo Bellini, uma girlband alemã formada por modelos e dançarinas que já havia feito sucesso em 1997 com "Samba de Janeiro". O nome da banda é uma homenagem ao capitão da Seleção Brasileira de 1958, o zagueiro Bellini.
Com letras simples, estética carnavalesca e batidas brasileiras em versão Eurodance, a fórmula funcionou, ao menos fora do Brasil. "Samba do Brasil" virou trilha de jogos de videogame, animou festas em Ibiza e embalou comerciais ligados ao futebol, consolidando-se como uma espécie de “hino brasileiro” internacional.
No entanto, no Brasil, a música nunca chegou a emplacar. Não tocou nas rádios, não teve videoclipe em canais de TV e nem chamou atenção da crítica especializada.
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Um caso curioso de exportação cultural ao contrário: criada para parecer brasileira, a música conquistou o mundo, mas ficou invisível em casa.