Especialistas reforçam que toda raça precisa de treinamento consistente desde cedo / Freepik
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Embora cães estejam entre os animais mais queridos e presentes nos lares brasileiros, o comportamento de algumas raças pode surpreender até tutores experientes. Quando o adestramento não acompanha o ritmo do crescimento, surgem comportamentos difíceis, desde simples desobediência até atitudes que colocam o tutor em situações desconfortáveis ou inseguras.
Especialistas reforçam que toda raça precisa de treinamento consistente desde cedo, mas algumas demandam atenção extra por serem naturalmente teimosas, independentes ou excessivamente confiantes.
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Ainda assim, com paciência, rotina clara e estímulos corretos, é possível conquistar bons resultados e construir uma convivência equilibrada.
O Galgo Afegão, conhecido pela elegância e espírito aventureiro, costuma encantar pela aparência, mas sua postura independente torna a obediência um ponto frágil. Apesar de pacífico, ele não gosta de seguir comandos e às vezes parece ignorar completamente a pessoa que tenta guiá-lo.
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O Chow Chow, por sua vez, alia inteligência à teimosia. É um cão que sabe o que quer e muitas vezes decide não cooperar.
A orientação mais comum para quem convive com a raça é estabelecer regras firmes desde o início para evitar que o cão assuma o controle da situação.
O Basenji tem comportamento típico de caçador e uma autoconfiança que pode dificultar bastante o processo de adestramento. Ele precisa ser treinado desde filhote para evitar hábitos difíceis de corrigir depois.
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Já o Bulldog, apesar do porte robusto e carisma, é extremamente teimoso e pouco responsivo a comandos. Por ser uma das raças mais propensas à preguiça e à obesidade, exige estímulos constantes.
O Bloodhound, famoso pelo faro excepcional, herda do instinto de caça a independência extrema. Mesmo parecendo calmo, exige preparo físico do tutor, já que possui energia e determinação intensas quando decide seguir um rastro.
O Dachshund pode ser pequeno, mas sua teimosia é notória. Quando não recebe atenção e atividade suficientes, tende a roer objetos, cavar e criar um ambiente bagunçado em pouco tempo. Ele também demonstra forte impulso para brigas com outros cães.
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O Beagle, apesar da aparência dócil, é orgulhoso e pode tornar o adestramento um processo extremamente exigente.
A raça precisa de muito exercício para manter o equilíbrio, e durante os passeios costuma surpreender o tutor com energia e curiosidade acima da média. Consistência é a chave para lidar com esse perfil.
O cão de palácio Pequinês, tradicional entre famílias nobres chinesas, une inteligência e teimosia. Sem adestramento precoce, tende a simplesmente ignorar o tutor quando não deseja colaborar.
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O Terrier Galês segue a linha dos cães de caça com personalidade firme. Reage bem quando há liderança clara, mas pode desafiar constantemente quem não estabelece limites.
O Borzoi, favorito entre muitos idosos pela aparência tranquila, surpreende com independência marcante. Não é adepto da obediência espontânea e exige bastante dedicação do tutor durante o treinamento.
Apesar das diferenças entre as raças, o ponto em comum é claro: todas podem ser adestradas, mas algumas exigem persistência e rotina estruturada.
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Para quem está disposto ao desafio, o resultado costuma valer o esforço, garantindo convivência segura, vínculos mais fortes e um comportamento equilibrado dentro de casa.