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Mesmo com muita paciência e firmeza, é quase impossível adestrar essas raças de cães

Algumas raças populares são inteligentes e afetuosas, mas sua independência torna o adestramento um desafio

Luna Almeida

Publicado em 04/12/2025 às 09:00

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Especialistas reforçam que toda raça precisa de treinamento consistente desde cedo / Freepik

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Embora cães estejam entre os animais mais queridos e presentes nos lares brasileiros, o comportamento de algumas raças pode surpreender até tutores experientes. Quando o adestramento não acompanha o ritmo do crescimento, surgem comportamentos difíceis, desde simples desobediência até atitudes que colocam o tutor em situações desconfortáveis ou inseguras.

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Especialistas reforçam que toda raça precisa de treinamento consistente desde cedo, mas algumas demandam atenção extra por serem naturalmente teimosas, independentes ou excessivamente confiantes. 

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Ainda assim, com paciência, rotina clara e estímulos corretos, é possível conquistar bons resultados e construir uma convivência equilibrada.

Afegão e Chow Chow: independência que desafia tutores

Raça Afegão / Ron Lach/Pexels
Raça Afegão / Ron Lach/Pexels
Chow Chow / Pexels/SHARMAINE MONTICALBO
Chow Chow / Pexels/SHARMAINE MONTICALBO
Basenji / Pexels/Kim Dubois
Basenji / Pexels/Kim Dubois
Bulldog / Pixabay
Bulldog / Pixabay
Bloodhound / Pixabay/XYLA
Bloodhound / Pixabay/XYLA
Dachshund / Pexels/Pavel Danilyuk
Dachshund / Pexels/Pavel Danilyuk
Beagle / Pexels/Dina Nasyrova
Beagle / Pexels/Dina Nasyrova
Pequinês / Pexels/Daniil Kondrashin
Pequinês / Pexels/Daniil Kondrashin
Terrier Galês / Wikimedia Commons/Pleple2000
Terrier Galês / Wikimedia Commons/Pleple2000
Borzoi / Pexels/cottonbro studio
Borzoi / Pexels/cottonbro studio
Especialistas reforçam que toda raça precisa de treinamento consistente desde cedo / Freepik
Especialistas reforçam que toda raça precisa de treinamento consistente desde cedo / Freepik

O Galgo Afegão, conhecido pela elegância e espírito aventureiro, costuma encantar pela aparência, mas sua postura independente torna a obediência um ponto frágil. Apesar de pacífico, ele não gosta de seguir comandos e às vezes parece ignorar completamente a pessoa que tenta guiá-lo.

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O Chow Chow, por sua vez, alia inteligência à teimosia. É um cão que sabe o que quer e muitas vezes decide não cooperar. 

A orientação mais comum para quem convive com a raça é estabelecer regras firmes desde o início para evitar que o cão assuma o controle da situação.

Basenji, Bulldog e Bloodhound: perfis distintos, mesma teimosia

O Basenji tem comportamento típico de caçador e uma autoconfiança que pode dificultar bastante o processo de adestramento. Ele precisa ser treinado desde filhote para evitar hábitos difíceis de corrigir depois.

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Já o Bulldog, apesar do porte robusto e carisma, é extremamente teimoso e pouco responsivo a comandos. Por ser uma das raças mais propensas à preguiça e à obesidade, exige estímulos constantes.

O Bloodhound, famoso pelo faro excepcional, herda do instinto de caça a independência extrema. Mesmo parecendo calmo, exige preparo físico do tutor, já que possui energia e determinação intensas quando decide seguir um rastro.

Dachshund e Beagle: tamanhos pequenos, desafios grandes

O Dachshund pode ser pequeno, mas sua teimosia é notória. Quando não recebe atenção e atividade suficientes, tende a roer objetos, cavar e criar um ambiente bagunçado em pouco tempo. Ele também demonstra forte impulso para brigas com outros cães.

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O Beagle, apesar da aparência dócil, é orgulhoso e pode tornar o adestramento um processo extremamente exigente. 

A raça precisa de muito exercício para manter o equilíbrio, e durante os passeios costuma surpreender o tutor com energia e curiosidade acima da média. Consistência é a chave para lidar com esse perfil.

Pequinês, Terrier Galês e Borzoi: personalidade forte e domínio difícil

O cão de palácio Pequinês, tradicional entre famílias nobres chinesas, une inteligência e teimosia. Sem adestramento precoce, tende a simplesmente ignorar o tutor quando não deseja colaborar.

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O Terrier Galês segue a linha dos cães de caça com personalidade firme. Reage bem quando há liderança clara, mas pode desafiar constantemente quem não estabelece limites.

O Borzoi, favorito entre muitos idosos pela aparência tranquila, surpreende com independência marcante. Não é adepto da obediência espontânea e exige bastante dedicação do tutor durante o treinamento.

A importância do treinamento consistente

Apesar das diferenças entre as raças, o ponto em comum é claro: todas podem ser adestradas, mas algumas exigem persistência e rotina estruturada. 

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Para quem está disposto ao desafio, o resultado costuma valer o esforço, garantindo convivência segura, vínculos mais fortes e um comportamento equilibrado dentro de casa.

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