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Mark Zuckerberg confirma fim dos celulares; serão substituídos por este dispositivo

A Meta aposta na tecnologia de realidade aumentada para superar a estagnação do mercado de smartphones e criar uma nova era de interação

Agência Diário

Publicado em 11/09/2025 às 08:00

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O CEO da Meta aposta numa tecnologia inovadora / Reprodução/Facebook

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Mark Zuckerberg, o cérebro por trás da Meta, fez uma previsão audaciosa: o fim dos smartphones. O bilionário aposta que os aparelhos que dominam o nosso cotidiano serão substituídos por um dispositivo mais sutil e integrado ao nosso dia a dia, os óculos inteligentes.

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Desde sua popularização, os smartphones transformaram cada aspecto da vida moderna, desde como trabalhamos e nos comunicamos até como nos divertimos. Eles nos deram acesso constante à informação, mas, segundo Zuckerberg, com uma importante falha.

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A crítica do CEO é que os smartphones não são suficientemente discretos e exigem que estejamos sempre segurando uma tela. A solução que ele propõe é o uso de óculos inteligentes, que prometem uma experiência de imersão total na tecnologia, sem a necessidade de um dispositivo físico nas mãos.

Enquanto isso, conheça os celulares Xiaomi que estão entre os mais 'queridinhos' do momento.

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A aposta da Meta em uma tecnologia tão disruptiva não é aleatória / Fotos: Reprodução
A aposta da Meta em uma tecnologia tão disruptiva não é aleatória / Fotos: Reprodução
Ela surge em um momento em que o mercado de smartphones enfrenta estagnação
Ela surge em um momento em que o mercado de smartphones enfrenta estagnação
Conforme dados da consultoria Canalys, as vendas de smartphones caíram 1% no segundo trimestre de 2025
Conforme dados da consultoria Canalys, as vendas de smartphones caíram 1% no segundo trimestre de 2025

Por que óculos inteligentes?

A visão de Mark Zuckerberg é de uma tecnologia que se integra de forma natural ao nosso ambiente. Os óculos inteligentes, ou smart glasses, seriam a evolução dos celulares, oferecendo uma experiência de uso contínua, onde a informação digital se funde com a realidade de forma quase imperceptível.

A Meta já colocou essa visão em prática. A empresa lançou modelos de óculos inteligentes em colaboração com a Ray-Ban, combinando estilo e alta tecnologia. O Ray-Ban Meta já vem com funcionalidades avançadas como câmera de 12 MP, microfones e fones de ouvido integrados.

Zuckerberg projeta um futuro onde as informações estarão sempre ao alcance dos olhos, como a tradução de um letreiro em outro idioma ou a interação com uma inteligência artificial em tempo real. Essa abordagem promete revolucionar a maneira como consumimos e interagimos com o mundo digital.

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A estagnação do mercado e a busca por inovação

A aposta da Meta em uma tecnologia tão disruptiva não é aleatória. Ela surge em um momento em que o mercado de smartphones enfrenta estagnação. Conforme dados da consultoria Canalys, as vendas de smartphones caíram 1% no segundo trimestre de 2025, um sinal claro de saturação.

A falta de inovação é um fator crucial. Os consumidores têm dificuldade em encontrar grandes novidades que justifiquem a troca de seus aparelhos. O que um smartphone de ponta de 2025 pode oferecer de fato novo em comparação a um modelo de 2022?

Além disso, a crescente precificação dos celulares de última geração, como o Iphone 17, que vai ultrapassar R$ 10 mil, faz com que os consumidores se tornem mais cautelosos. Eles optam por manter seus dispositivos por mais tempo, priorizando a durabilidade em vez da novidade.

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Os desafios do futuro

Ainda que a promessa seja tentadora, o caminho para a popularização dos óculos inteligentes é cheio de obstáculos. O próprio Zuckerberg admite que o preço, a aceitação do público e, principalmente, as preocupações com a privacidade e a segurança de dados são desafios importantes. Afinal, uma câmera que vê tudo o que o usuário vê levanta questões delicadas.

Contudo, para manter o interesse dos acionistas e do mercado, as empresas de tecnologia precisam continuar inovando. Apostar em uma nova tecnologia, como os óculos inteligentes, é a forma de a Meta mostrar que está na vanguarda da tecnologia e que o futuro é promissor, mesmo com o fim da era dos smartphones.

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