Mais radares 'anti-migué' serão instalados em SP e terão reconhecimento óptico

Apenas no Estado de São Paulo, mais de 1.500 radares do tipo Doppler já estão em operação em estradas e trechos urbanos de municípios, segundo a Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo). Entretanto, os radares que visam coibir os "migués" serão ampliados. Está em processo de licitação para serem instalados mais 649 novos pontos, sendo que 536 terão reconhecimento óptico

Os novos equipamentos serão distribuídos em rodovias de 14 regiões do estado. Entre as rodovias paulistas existem modelos doppler na Washington Luís (SP-310), Luiz de Queiroz (SP-304), Comandante João Ribeiro de Barros (SP-225), César Augusto Sgavioli (SP-261), Irineu Penteado (SP-191) e na Assis Chateaubriand (SP-425).

Por que 'anti-migué'?

Este tipo de radar consegue registrar tudo o que acontece até uma distância de 100 metros antes e 50 depois do seu ponto de instalação. Eles também são extremamente precisos, diferentemente dos equipamentos que utilizam apenas sensores no chão.

O Doppler consegue pegar justamente aqueles 'espertinhos'  que freiam em cima do radar e que aceleram bruscamente depois que passam dele. Ou seja, eles coíbem o famoso 'migué' dos motoristas, conforme o Diário noticiou em maio.

Como funcionam?

Os equipamentos emitem ondas eletromagnéticas que são refletidas pelos veículos em movimento. Após a análise de frequência dessas ondas, o radar calcula a velocidade exata do automóvel antes e depois de seu ponto de instalação.

O objetivo não é somente medir a velocidade, mas também detectar o que o veículo está fazendo de errado.

Pelo Brasil

A tecnologia Doppler estava sendo testada para fiscalização inicialmente nos estados de São Paulo e Paraná, mas já se expandiu por todo o País e já está operando em 24 estados brasileiros.

Segundo a empresa Velsis, que fabrica o equipamento, este radar pode multar até a 100 metros de distância. A tecnologia busca acabar com o 'migué' de maus motoristas que andam acima do limite de velocidade e reduzem apenas próximo à fiscalização.

As informações são do portal UOL.