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Mais de 6 minutos no escuro: o eclipse solar mais esperado do século se aproxima

Em menos de dois anos, o eclipse solar mais longo do século 21 aparecerá no céu, o último com duração semelhante aconteceu em 1991

Júlia Morgado

Publicado em 30/09/2025 às 17:37

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Em 2 de agosto de 2027, o céu brasileiro vai escurecer com a chegada do eclipse solar parcial / kjpargeter/Freepik

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O dia 2 de agosto de 2027 já está marcado na história da astronomia: será a data do eclipse solar total mais longo do século XXI, com mais de 6 minutos de escuridão em algumas regiões. O fenômeno, apelidado de “o eclipse do século”, poderá ser visto em sua forma total principalmente no norte da África e no Oriente Médio, mas também terá impacto no Brasil.

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Em menos de dois anos, o eclipse solar mais longo do século 21 aparecerá no céu, o último com duração semelhante aconteceu em 1991, e o próximo que o superará só ocorrerá em 2114. Ultrapassar a marca de 6 minutos mergulhados na escuridão é um evento que acontece apenas algumas vezes por século. 

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Mapa do trajeto do eclipse de 2027: A faixa de totalidade atravessa Norte da África e Oriente Médio, enquanto no Brasil será visível apenas como eclipse parcial/ Fred Espenak/ Eclipsewise
Mapa do trajeto do eclipse de 2027: A faixa de totalidade atravessa Norte da África e Oriente Médio, enquanto no Brasil será visível apenas como eclipse parcial/ Fred Espenak/ Eclipsewise
Será uma oportunidade rara de observar um eclipse solar de grande magnitude/ opapaty/Pixabay
Será uma oportunidade rara de observar um eclipse solar de grande magnitude/ opapaty/Pixabay
Especialistas recomendam o uso de filtros e óculos especiais para acompanhar o fenômeno/ Sima Ghaffarzadeh/Pixabay
Especialistas recomendam o uso de filtros e óculos especiais para acompanhar o fenômeno/ Sima Ghaffarzadeh/Pixabay
 A cena promete atrair turistas do mundo inteiro em viagens astro-culturais de luxo, já reservadas há anos/ Jongsun Lee/Unsplash
A cena promete atrair turistas do mundo inteiro em viagens astro-culturais de luxo, já reservadas há anos/ Jongsun Lee/Unsplash

E é exatamente isso que ocorrerá em um período do ano de visibilidade máxima, principalmente em locais históricos onde a cobertura de nuvens será praticamente nula, garantindo grande chance de observar o eclipse sem obstáculos.

O canal Toda Matéria explica como funcionam os eclipses solares e lunares: 

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Embora a faixa de totalidade não passe por aqui, o eclipse será visível em grande parte do território brasileiro como um eclipse parcial. Isso significa que o Sol será encoberto parcialmente pela Lua, em proporções que variam de acordo com a região.

No Nordeste e Norte do Brasil, a observação será mais privilegiada: cidades como Recife, Salvador e Belém poderão ver mais de 70% do disco solar ocultado. Já no Sudeste e no Sul, a cobertura será menor, ficando entre 40% e 60%, mas ainda assim perceptível, com o céu escurecendo de forma notável por alguns minutos no fim da manhã.

Enquanto isso, no Egito, na cidade de Luxor, o eclipse alcançará seu ápice: 6 minutos e 23 segundos de escuridão total, passando exatamente sobre templos faraônicos como Karnak e o Vale dos Reis. A cena promete atrair turistas do mundo inteiro em viagens astro-culturais de luxo, já reservadas há anos.

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Veja também: Bomba nuclear pode ser usada para evitar que asteroide destrua a lua, aponta estudo.

Na Europa, apenas a Espanha terá a chance de ver o fenômeno em totalidade, ainda que por poucos minutos nas cidades de Cádiz e Málaga.

Para os brasileiros, a experiência será uma oportunidade rara de observar um eclipse solar de grande magnitude sem precisar sair do país. 

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Especialistas recomendam o uso de filtros e óculos especiais para acompanhar o fenômeno de forma segura e alertam: guardar a data é essencial, porque um espetáculo dessa proporção só acontece algumas vezes por século.

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