A língua portuguesa é rica, complexa e cheia de exceções e isso, claro, abre espaço para dúvidas mesmo entre quem domina bem o idioma. / Freepik
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A língua portuguesa é rica, complexa e cheia de exceções e isso, claro, abre espaço para dúvidas mesmo entre quem domina bem o idioma. Entre as dificuldades mais recorrentes estão os plurais de certas palavras, que acabam sendo utilizados de forma incorreta tanto na fala quanto na escrita.
Para ajudar a evitar deslizes, listamos os sete plurais que os brasileiros mais erram no cotidiano, explicando o porquê de cada forma correta.
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Um dos clássicos das padarias também aparece entre os campeões de erros.
Muita gente acaba escrevendo pãos, mas a forma correta é pães, seguindo a regra dos substantivos terminados em ão que formam plural em ães.
Diferente de pão, o plural de cidadão não é cidadães.
A forma correta é cidadãos, uma das exceções das palavras terminadas em ão, assim como cristão → cristãos.
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Outro plural que costuma confundir pela irregularidade.
A forma correta é mãos, e não mães nem mãoses, como já se viu por aí.
Na hora de usar no plural, muita gente escorrega.
O correto é males, e não maues ou qualquer variação.
A dica é simples: mal (oposto de bem) → males.
O erro mais comum é escrever papeis, sem acento.
Mas o plural correto é papéis, com acento agudo, seguindo a regra de palavras terminadas em el, que mudam para éis no plural.
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Essas 10 palavras confundem até quem domina o português e quase ninguém percebe
Assim como papel, o plural deve receber acento.
O correto é pastéis, embora muita gente escreva pasteis, forma considerada incorreta na norma culta.
Apesar de parecer irregular, este plural segue a formação correta: caracteres.
É comum encontrarmos caracters ou caractéres, mas ambas estão incorretas.
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Grande parte dos tropeços acontece porque o português reúne diversas regras diferentes para palavras com terminações semelhantes.
Além disso, o uso coloquial acaba influenciando a escrita, fazendo com que formas erradas se espalhem pela fala cotidiana.