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Lembra da Zoomp? Marca do raio amarelo faliu após ter Gisele Bündchen e dominar o País

Fundada em 1974 por Renato Kherlakian, a grife nasceu com a proposta de valorizar o jeans brasileiro

Isabella Fernandes

Publicado em 05/06/2025 às 17:07

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Quem viveu os anos 1980 e 90 no Brasil certamente se lembra do famoso raio amarelo da Zoomp. / Reprodução

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Quem viveu os anos 1980 e 90 no Brasil certamente se lembra do famoso raio amarelo da Zoomp. Muito mais do que uma marca de roupas, a Zoomp foi símbolo de atitude, ousadia e estilo urbano.

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Fundada em 1974 por Renato Kherlakian, a grife nasceu com a proposta de valorizar o jeans brasileiro, em uma época que o mercado era dominado por marcas estrangeiras.

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Ascensão com estilo e inovação

Tudo começou de forma simples, com poucas máquinas de costura e muita vontade de inovar. Mas logo o público jovem se encantou com as modelagens diferentes e o estilo moderno das peças. Em pouco tempo, a Zoomp virou febre.

A consagração veio quando o famoso raio amarelo ultrapassou fronteiras. A marca chegou a ter lojas em 10 países, estrelou campanhas de impacto e desfiles que fizeram história.

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Nomes como Gisele Bündchen, ainda no início da carreira, e o fotógrafo Mario Testino ajudaram a consolidar a imagem da Zoomp como referência em jeans premium.

Desafios e declínio

Mas como tantas histórias da moda, o brilho foi ofuscado com o tempo. Com a abertura do mercado a produtos importados e a chegada das grandes redes de varejo, a Zoomp começou a perder espaço.

As dificuldades para manter o crescimento vieram logo depois da expansão internacional.

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Troca de comando e tentativas de salvação

Em 2006, o controle da marca passou para uma nova holding, a HLDC, que assumiu dívidas milionárias na tentativa de recuperar a empresa.

Chegou-se a criar um grupo de moda com nomes como Alexandre Herchcovitch e Fause Haten, mas o projeto não durou. Em 2009, a Zoomp teve a falência decretada. A fábrica em Barueri foi fechada, e as lojas físicas desapareceram.

Renascimento frustrado

Anos depois, em 2016, uma nova tentativa de renascimento: a marca foi comprada em leilão pelo empresário Alberto Hiar, o "Turco Loco", dono da Cavalera. A promessa era de relançar a Zoomp com força total.

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Mas a compra foi contestada na Justiça e, mesmo com uma loja pop-up na Oscar Freire, a pandemia acabou enterrando os planos.

Um ícone que vive na memória

A marca ainda pode ser encontrada por aí, em marketplaces e outlets, mas a grife que um dia vestiu sonhos e atitudes hoje vive apenas na memória de quem acompanhou sua trajetória. O raio amarelo não desapareceu completamente, ele só não brilha mais como antes.

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