Entenda os processos químicos que ligam as lâmpadas de unhas a possíveis problemas de saúde / Freepik
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Uma pesquisa conduzida por especialistas do CONICET revelou que as populares lâmpadas de secagem de esmalte de unhas não são inofensivas e podem causar danos significativos à pele. A radiação UV emitida altera quimicamente moléculas essenciais para a saúde cutânea.
O estudo, publicado na Chemical Research in Toxicology, aponta que essa alteração molecular, que ocorre rapidamente, pode levar a problemas de saúde. As lâmpadas usam luz LED UVA visível, uma parte do espectro solar.
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Mesmo as lâmpadas modernas, consideradas mais seguras que as antigas, provocam modificações químicas que não são amplamente divulgadas nos manuais. A frequência de uso, muitas vezes semanal e na potência máxima, aumenta a preocupação.
A pesquisa explica que a radiação das lâmpadas induz processos fotosensibilizados. Nesses processos, a luz provoca mudanças químicas em moléculas naturais da pele.
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Essas moléculas alteradas absorvem a luz e causam danos em gorduras (lipídios) e proteínas.
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Os cientistas fizeram uma comparação preocupante. As alterações químicas observadas nas moléculas da pele após a exposição às lâmpadas são parecidas com as causadas pela radiação solar forte.
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Especificamente, a pesquisa cita a radiação solar que atinge o solo em um dia claro ao meio-dia.
O estudo destaca o impacto na tirosinase, uma enzima fundamental para a produção de melanina. A melanina é a defesa natural do corpo contra a radiação solar prejudicial.
Se a função dessa enzima é alterada, a pele perde essa proteção, ficando mais vulnerável.
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Esses processos fotosensibilizados são conhecidos por causar danos em organismos vivos. Eles estão associados a problemas médicos como fotoalergia e fototoxicidade, que incluem hipersensibilidade e irritação.
Além disso, derivam em processos que podem levar à morte celular e a diferentes tipos de câncer de pele.
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