O furinho presente no lacre da latinha de refrigerante costuma ser associado ao encaixe de canudos, mas essa ideia é equivocada / Freepik
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O furinho presente no lacre das latinhas de refrigerante gera dúvidas em muita gente, que costuma acreditar que ele foi feito para apoiar canudos. Mas essa suposição está incorreta.
Esse elemento do design tem uma função bem mais prática. Criado em 1962 por Ermal Cleon Fraze, o mecanismo da lingueta surgiu para eliminar a necessidade de abridor e permitir que as latas fossem abertas com mais facilidade.
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Fraze, um engenheiro dos EUA, teve essa ideia durante um piquenique, quando percebeu que ninguém ali tinha como abrir a própria cerveja.
Ele então criou uma lingueta destacável que liberava o líquido ao ser puxada. Já em 1975, Daniel F. Cudzik desenvolveu uma versão melhorada com a alavanca metálica e o furo oval que usamos até os dias de hoje.
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O lacre das latas de bebidas, aliás, podem ser uma excelente fonte de renda. Confira no vídeo do canal Kleo Renda Extra:
Embora muita gente imagine que o furo da lingueta serve como suporte para canudo, seu objetivo é técnico: facilitar o ato de abrir a lata com mais eficiência.
Esse sistema permite que a embalagem seja aberta de forma prática e rápida. Além disso, o modelo ajuda a economizar alumínio, um material valioso, o que também favorece o meio ambiente.
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Este refrigerante de uma famosa sitcom dos anos 1990 pode ser lançado no mercado.
Para além da lingueta, as latinhas surpreendem por unir leveza e resistência em uma única estrutura.
Mesmo fabricadas com camadas finíssimas, menores que um fio de cabelo, elas conseguem suportar até 90 quilos de pressão na vertical, prova da eficiência do alumínio na composição da embalagem.
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De acordo com a Abralatas (Associação Brasileira da Lata de Alumínio), o Brasil comercializou 34,8 bilhões de unidades, ficando em terceiro lugar no ranking global de consumo.
A redução de material sem perda de qualidade é um avanço que ajuda a poupar recursos naturais e a incentivar a reciclagem, essencial para reduzir impactos ambientais.
Ao longo dos anos, o design e o desempenho das latinhas foram sendo aperfeiçoados. As transformações não são só visuais, mas também funcionais e sustentáveis.
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A evolução da aba mostra como ajustes simples podem ter efeitos importantes. Esse movimento revela o compromisso da indústria com soluções práticas que respeitam as exigências atuais e o meio ambiente.
Você sabia que o primeiro refrigerante de Guaraná do Brasil completa 105 anos e existe até hoje? O Diário do Litoral já contou essa história!