Aprenda a diferenciar a jararaca e descubra por que ela é vital para o ambiente. / Reprodução/Wikimedia
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A jararaca, a cobra que causa mais acidentes no Brasil, está presente em muitas regiões, do Sul à Bahia. Identificá-la é corretamente o primeiro passo para evitar problemas. Suas características físicas e hábitos noturnos são pistas importantes para reconhecê-la.
Com padrões de cores que variam do marrom ao verde, passando pelo cinza, e as famosas manchas em forma de ferradura, essa serpente se camufla muito bem na vegetação.
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Conhecer seu comportamento também ajuda bastante a manter a distância segura e evitar encontros.
Machos e fêmeas têm tamanhos diferentes, com as fêmeas sendo maiores e podendo chegar a 1,5 metro. Essa cobra prefere se esconder durante o dia em buracos ou folhagens e só ataca se sentir ameaçada, apesar de seu bote ser bem rápido e potente.
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Recentemente, uma jararaca graúda de tamanho raro é fotografada no Litoral de SP
A jararaca se destaca pelas suas cores variadas e as marcas distintas em seu corpo robusto, que pode ser marrom, verde ou cinza. As manchas em forma de ferradura são um sinal claro de identificação. Sua cabeça, notavelmente triangular, também ajuda a diferenciá-la.
Essa serpente vive em diversas localidades do país, sendo muito frequente no Sudeste, adaptando-se bem a ambientes como a Mata Atlântica. Ela é ativa principalmente à noite, caçando pequenos animais, como roedores. Durante o dia, busca refúgio para descansar.
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Os filhotes de jararaca nascem vivos e já são venenosos. Eles preferem se alimentar de anfíbios e lagartos nos primeiros meses de vida. Curiosamente, o veneno dos jovens é mais anticoagulante, diferente do veneno dos adultos, que se adaptou para caçar mamíferos.
Apesar do medo que inspira em muitas pessoas, a jararaca é crucial para o equilíbrio da natureza. Ela ajuda a controlar populações de roedores, como ratos, que podem se tornar pragas, prejudicando plantações e saúde humana. Sua presença indica saúde ambiental.
A jararaca não busca briga. Ela usa sua camuflagem para não ser vista e só ataca em defesa própria. Respeitar seu espaço natural e não tentar interagir com ela é a forma mais eficaz de evitar uma picada.
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Em caso de encontro, mantenha a calma e chame ajuda profissional.