Japoneses descobrem metal promissor no fundo do oceano / Foto ilustrativa / Foto de Jeremy Bishop/Pexels
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Imagine um metal comum ser o grande atalho para a produção de energia limpa e sustentável em todo o mundo, com emissão zero de poluentes? Parece que o Japão acaba de descobrir, no fundo do oceano, a chave para essa transição tão importante para toda a vida do planeta.
Produzir hidrogênio verde, o mais limpo e confiável possível, necessitava de metais raros e caros, que eram colocados em equipamentos chamados de eletrolisadores PEM (Membrana de Troca de Prótons). O Irídio e a Platina eram os metais de escolha para esse processo, mas estão escassos e custam verdadeiras fortunas.
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Cientistas do Instituto RIKEN, então, fizeram uma descoberta que promete entrar para a história da ciência: no fundo do Oceano Pacífico, há 1.900 quilômetros de Tóquio, bem perto da ilha Minami-Tori-Shima, eles descobriram vastos campos de nódulos de manganês, que são formações rochosas ricas em minerais que se acumularam ao longo de milhões e milhões de anos.
Moléculas metálicas presentes na água se fixaram, aos poucos, em restos orgânicos, como os ossos de peixe, formando os nódulos de manganês, e a boa notícia está na mudança que esses mesmos cientistas japoneses conseguiram fazer.
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Eles transformaram o manganês em Platina e Irídio, os metais escassos e caros capazes de fornecer energia limpa e sustentável para todo o planeta, levando a emissão de carbono a zero, através do hidrogênio verde.
Considerando os preços de mercado atuais desses metais, a descoberta dos japoneses tem um potencial financeiro gigantesco, além de darem esperanças reais de uma revolução energética que deve diminuir os efeitos dos gases na atmosfera e, assim, acabar com as tantas agressões ao meio ambiente que vem acontecendo nas últimas décadas.