A missão marcou o início de um dos maiores experimentos de cooperação internacional da história / Pixabay/Pexels
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Há exatamente 25 anos, em 31 de outubro de 2000, todos os seres humanos estavam no mesmo lugar: o planeta Terra. Desde então, a humanidade nunca mais esteve totalmente confinada ao próprio mundo.
Naquela data, a nave russa Soyuz partiu de Baikonur, no Cazaquistão, levando a primeira tripulação permanente para a Estação Espacial Internacional (ISS), que se tornaria o lar de astronautas e cosmonautas por mais de duas décadas ininterruptas.
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A missão marcou o início de um dos maiores experimentos de cooperação internacional da história, envolvendo cinco agências espaciais – NASA, Roscosmos, ESA, JAXA e CSA – e representando um marco no avanço científico fora da Terra.
Atualmente, a NASA afirmou estar implantando ferramentas para defender a Terra de ameaças espaciais.
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Desde novembro de 2000, sempre houve humanos vivendo e trabalhando em órbita, a cerca de 400 quilômetros de altitude. A ISS, que completa uma volta ao planeta a cada 90 minutos, abriga em média sete tripulantes e já recebeu mais de 270 visitantes de 21 países diferentes.
Em 25 anos de operação, a estação se transformou em um verdadeiro laboratório orbital. Com volume comparável ao de uma casa de seis quartos, já sediou mais de 3 mil experimentos científicos em áreas como medicina, física, biotecnologia e engenharia, com a participação de pesquisadores de mais de 100 nações.
Apesar de sua relevância, a ISS mostra sinais de envelhecimento. Vazamentos de ar e desgaste estrutural indicam que sua aposentadoria está próxima, a previsão é que seja desativada até 2030.
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A NASA planeja transferir suas operações para estações espaciais comerciais, como a Axiom Station e a Orbital Reef, enquanto a China, com sua estação Tiangong, já mantém presença humana contínua em órbita desde 2022.
O futuro da exploração humana fora da Terra dependerá da capacidade das nações e empresas de manter essa presença ativa. O marco de 31 de outubro de 2000 segue como símbolo de um novo capítulo da história humana – aquele em que deixamos de pertencer apenas ao planeta que nos viu nascer.