Saúde

Pessoas infartam até 30% mais no inverno; saiba como proteger o coração no frio

Número de internações por infarto cresce nos meses mais gelados do ano

Agência Diário

Publicado em 02/07/2025 às 17:04

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Estação afeta circulação, favorece doenças e muda o comportamento do corpo / Freepik

Continua depois da publicidade

Quando o frio chega, o coração sente. O número de infartos cresce consideravelmente no inverno — no Brasil, as internações aumentam em cerca de 12% entre pessoas com fatores de risco, segundo o Observatório de Saúde Cardiovascular. Em outros países, a alta pode ser ainda maior, chegando a 30% nos meses mais gelados.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Esse aumento está diretamente ligado às mudanças que o corpo sofre para lidar com as temperaturas baixas. Além disso, o inverno também impacta comportamentos e a incidência de doenças respiratórias, formando uma combinação perigosa para o sistema cardiovascular.

Continua depois da publicidade

Leia Também

• Dores nas articulações aumentam no inverno: veja o que realmente funciona para aliviar

• Uso de maconha dobra risco de morte por infarto e AVC, revela estudo

• Risco de infarto: pesquisadores alertam sobre consumo 'inofensivo' de pasta de dente

O frio muda a circulação e sobrecarrega o corpo

As baixas temperaturas provocam a contração dos vasos sanguíneos, o que reduz o espaço para o sangue circular. Isso torna o coração mais sobrecarregado e favorece a formação de coágulos — cenário perigoso para quem já tem alguma obstrução arterial.

“O frio dificulta a circulação e aumenta a pressão sobre o coração. Isso é ainda mais preocupante quando a pessoa tem histórico de hipertensão, diabetes ou colesterol alto”, afirma o cardiologista Leandro Costa em entrevista divulgada pelo UOL.

Continua depois da publicidade

Além disso, a tendência no inverno é praticar menos exercícios, beber menos água e ingerir mais alimentos gordurosos e álcool, o que agrava o risco de infarto.

Vale lembrar que as dores nas articulações também aumentam no inverno: veja o que realmente funciona para aliviar.

Gripe e resfriado também elevam o risco

As infecções respiratórias típicas do inverno não afetam só os pulmões. Segundo a diretora do INC, Aurora Issa, doenças como gripe e resfriado aumentam a inflamação nos vasos, o que pode levar ao rompimento de placas de gordura nas artérias coronárias.

Continua depois da publicidade

“O trombo que se forma após essa ruptura pode impedir a passagem do sangue, causando um infarto. Isso é bastante comum entre os casos que atendemos no inverno”, relatou a especialista em entrevista a Agência Brasil.

Dicas para se proteger e evitar sustos

A prevenção começa com a manutenção de um estilo de vida saudável: boa alimentação, atividade física regular, hidratação e controle de doenças crônicas. Parar de fumar também é fundamental para reduzir os riscos.

No frio, vale redobrar os cuidados: roupas quentes, cobertores, ambientes aquecidos e bebidas quentes ajudam o corpo a manter a temperatura estável. Para quem já tem fatores de risco, o acompanhamento médico e o uso correto de medicamentos são indispensáveis.

Continua depois da publicidade

Vale lembrar que pesquisadores já alertaram sobre o consumo 'inofensivo' de pasta de dente.

Mais Sugestões

Conteúdos Recomendados

©2025 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software