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Intestino e cérebro: é o que intestino produz a serotonina, neurotransmissor da felicidade

Especialista explica como o intestino desempenha funções-chave no sistema imunológico e emocional

Bruna Lima

Publicado em 30/06/2025 às 15:15

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Como o cérebro e o intestino estão ligados / Reprodução/Freepik

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A saúde intestinal influencia muito mais o bem-estar geral do que imaginamos. Um cirurgião cardíaco explicou quais são os papéis fundamentais do intestino, que não apenas digere alimentos, mas auxilia o sistema imunológico e emocional. 

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“90% da serotonina, o neurotransmissor do bem-estar, é produzida no nosso trato gastrointestinal”, afirmou Jeremy London, cirurgião cardíaco especialista. Essa substância está relacionada ao humor, à motivação e à sensação de calma, por isso sua produção adequada é essencial para o equilíbrio emocional.

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Além disso, o intestino está conectado ao cérebro por meio de uma rede de comunicação conhecida como eixo intestino-cérebro. Essa conexão faz com que o que acontece no sistema digestivo tenha um impacto direto sobre o humor, o estresse e a saúde mental.

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Ligação entre cérebro e estômago

“Existe uma comunicação constante entre o nosso cérebro e o nosso estômago. Os desequilíbrios nessa área podem causar alterações de humor, aumentar a resposta ao estresse, gerar ansiedade e até mesmo depressão”, alertou o especialista. 

Além disso, esse desequilíbrio intestinal pode causar deficiências nutricionais, o que é um fator de risco conhecido para uma variedade de doenças crônicas.

London destacou outro dado importante: 70% da função imunológica do nosso corpo está no intestino. Isso significa que manter um sistema digestivo saudável não só ajuda a digerir melhor os alimentos, como também nos protege contra vírus, bactérias e toxinas. 

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Quando esse equilíbrio é afetado, seja por uma alimentação inadequada ou pelo uso de antibióticos, por exemplo, pode ocorrer uma disbiose. Essa condição pode levar a deficiências nutricionais, fadiga, inflamação e, em alguns casos, a distúrbios de humor como ansiedade ou depressão.

Dieta balanceada 

Para London, a chave está em cuidar da alimentação. “A base é uma dieta equilibrada, com alimentos integrais, fibras saudáveis e uma boa quantidade de ácidos graxos essenciais”, explicou. Ele recomenda o consumo de prebióticos e probióticos como complemento.

Os probióticos são bactérias benéficas que ajudam a manter uma microbiota intestinal saudável. Estão presentes em alimentos fermentados, como iogurte, kefir e chucrute. Já os prebióticos são fibras vegetais que servem de alimento para essas bactérias boas. Podem ser encontrados na banana, na cebola, no alho-poró, na aveia e na alcachofra.

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As pesquisas sobre o intestino e sua relação com o cérebro têm crescido nos últimos anos. Há cada vez mais evidências de que uma microbiota equilibrada pode ajudar a reduzir o estresse, melhorar o sono e favorecer a concentração.

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