O rebanho conta com mais de 2 mil vacas holandesas / Freepik/jcomp
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No interior de São Paulo, a cidade de Araras abriga a maior fazenda produtora de leite do Brasil. A Fazenda Colorado alcançou o primeiro lugar no Ranking TOP 100 2025 da MilkPoint, registrando a impressionante marca de 36,2 milhões de litros por ano.
O volume representa uma média diária de 98 mil litros, consolidando o protagonismo da propriedade na pecuária leiteira nacional.
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O rebanho conta com mais de 2 mil vacas holandesas e reflete não apenas a força da atividade na região, mas também o avanço tecnológico e de gestão que têm impulsionado o setor.
A produção atual é 61% superior à registrada quando a fazenda assumiu a liderança pela primeira vez, evidenciando o ritmo acelerado de crescimento.
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Ainda com destaque para o interior paulista, a fazenda Espólio Olavo Silva Barbosa, em Itirapina, ocupa a terceira posição no pódio, tornando a região interiorana do estado a maior produtora de leite do país.
O estado de São Paulo ocupa o topo do ranking com a Fazenda Colorado, mas divide espaço com Minas Gerais e Paraná, que concentram as demais posições.
Entre os destaques, estão Carambeí (PR), Itirapina (SP) e São Gotardo (MG), cidades que se consolidam como polos da atividade.
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2º - Melkstad Agropecuária (Carambeí/PR): 94.782 litros/dia
3º - Espólio Olavo Silva Barbosa (Itirapina/SP): 92.722 litros/dia
4º - Sekita Agronegócio (São Gotardo/MG): 80.935 litros/dia
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5º - Júlio André Oliveira (Tiros/MG): 71.148 litros/dia
6º - Agrindus (Descalvado/SP): 63.383 litros/dia
7º - Albertus Frederick Wolters (Castro/PR): 62.649 litros/dia
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8º - José Henrique Pereira (Três Corações/MG): 62.649 litros/dia
9º - Fazendas Reunidas ACP (Carmo do Rio Claro/MG): 58.127 litros/dia
10º - Marcos EPP – Agropecuária Régia (Palmeira/PR): 57.647 litros/dia
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Em 2024, o Brasil produziu 25,38 bilhões de litros de leite, crescimento de 3,1% em relação ao ano anterior. O resultado representa o segundo maior volume da série histórica.
Minas Gerais segue como maior produtor, à frente de Paraná e Santa Catarina. Juntos, os estados do Sul respondem por 40,6% da produção nacional formal, enquanto o Sudeste contribui com 36,2%.
A atividade está presente em 98% dos municípios do país e envolve mais de 1 milhão de propriedades, responsáveis por cerca de 4 milhões de empregos diretos e indiretos.
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Essa ampla capilaridade reforça a importância social e econômica da cadeia leiteira, que além de abastecer o mercado interno, coloca o Brasil como o terceiro maior produtor mundial.
O avanço tecnológico e as melhorias na gestão das propriedades têm sido apontados como determinantes para a continuidade desse crescimento. A expectativa é de que, até 2030, a produção nacional mantenha ritmo acelerado, com ganhos em produtividade e competitividade.
A relevância do setor vai além dos números: a cadeia do leite se apresenta como motor de desenvolvimento regional, responsável por gerar renda, sustentar famílias e garantir um alimento essencial na mesa de milhões de brasileiros.
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