Carros a gasolina duram mais de dez anos; os elétricos são trocados em poucos, mostrando o ritmo da inovação e do consumo / Gerada por IA/OpenAI
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Um estudo da S&P Global, divulgado pelo portal digital TV Bus, revela uma diferença marcante na duração média de posse entre carros a gasolina e elétricos.
Enquanto os modelos a combustão costumam permanecer em circulação por mais de dez anos, os elétricos são trocados em menos de quatro.
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Esse contraste reflete não apenas o impacto da inovação tecnológica, mas também as transformações do mercado e dos hábitos de consumo.
Nos Estados Unidos, a idade média dos carros a gasolina é de 12,5 anos, chegando a 13,6 anos quando os utilitários são desconsiderados.
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Já os veículos elétricos costumam ser substituídos a cada 3,6 anos,impulsionados por avanços tecnológicos e condições de financiamento que reduzem o tempo de uso pelos proprietários.
Em 2022, a escassez de oferta levou muitos motoristas a manter seus automóveis por mais tempo, foram vendidos 13,9 milhões de unidades, contra os 14,6 milhões em 2021.
“Os ciclos de substituição não são apenas uma questão de preço; são consequência direta do ritmo da inovação e da confiança do consumidor”, aponta o estudo.
Veja também: veículos elétricos ganham força no Brasil e vendas devem ser maior que em 2024.
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O canal 'Manual do Mundo' explica a diferença dos carros elétricos:
Os carros elétricos estão cada vez mais presentes no mercado e apresentam preços mais acessíveis, embora sofram uma depreciação acelerada por causa da percepção de redução da vida útil. Suas baterias costumam ter garantias que variam entre oito e dez anos, o que reduz os riscos desde que o estado do componente seja verificado.
Já os veículos a gasolina continuam em alta demanda, especialmente em regiões com pouca infraestrutura de recarga, onde o custo de propriedade tende a ser mais estável e previsível.
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Embora trocar carros elétricos com tanta frequência pareça contraditório à sustentabilidade, cada nova geração é mais eficiente e menos poluente. Para as montadoras, serviços baseados em software e atualizações se tornaram novas fontes de receita.
Já os reguladores precisam garantir infraestrutura de recarga e acessibilidade econômica para que a transição se amplie.
A longa vida dos carros a gasolina reflete prudência financeira, enquanto a rápida rotatividade dos elétricos mostra o ritmo da inovação.
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Nos próximos anos, o equilíbrio dependerá da convergência de preços, do avanço da infraestrutura e da maturidade tecnológica que permita unir o melhor dos dois mundos.