Excesso de preocupação com o corpo pode comprometer o envolvimento emocional / Freepik/senivpetro
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O esforço intenso de alguns homens para esculpir o corpo ideal pode não trazer os resultados esperados na vida amorosa, ao contrário do que muitos imaginam.
É o que defende o psicólogo Hugo Hernández, especialista em atração, que acumula mais de 1,5 milhão de seguidores no TikTok.
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“Trabalhar duro na academia multiplicará suas chances de transar… mas com seu parceiro de academia.” Com essa frase provocativa, Hernández deu início a um debate sobre o real impacto da aparência física nas relações afetivas.
Para ele, o excesso de preocupação com o corpo pode comprometer o envolvimento emocional. Hernández afirma que “os homens que mais se preocupam em manter a forma são também os que menos se preocupam e demonstram menos atenção em seus relacionamentos.”
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Embora a discussão não seja nova, há estudos que respaldam esse ponto de vista. Uma das pesquisas mencionadas por Hernández foi conduzida pela sexóloga Tracey Cox e indica que 75% das mulheres preferem homens com corpos comuns em vez daqueles com físico altamente musculoso.
O estudo também sugere que homens que dedicam grande parte do tempo à aparência tendem a não investir o mesmo esforço em aspectos essenciais da vida a dois, como empatia, carinho e conexão emocional. Como ressalta Hernández: “Não há bíceps ou quadríceps que escondam a falta de inteligência emocional.”
Outro ponto levantado pelo psicólogo é que a valorização de corpos musculosos parece fazer mais sentido entre os próprios homens.
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Em sua visão, a estética voltada ao corpo acaba funcionando como uma forma de autoafirmação masculina e sinal de status, mais do que uma ferramenta de conquista amorosa.
“Estar em forma é importante para a saúde, mas ter um corpo espartano só vai gerar admiração entre os homens”, conclui Hernández, convidando à reflexão sobre prioridades, autoestima e maturidade emocional nas relações.
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