AUTOMOTOR

Homem paga 200 mil em carro elétrico e dois anos depois o carro está inutilizado

Falhas graves após menos de dois anos de uso forçaram o francês a deixar seu MG4, da SAIC Motors, permanentemente estacionado

Agência Diário

Publicado em 04/10/2025 às 21:25

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O episódio expõe a falta de testes em novos modelos e as dificuldades de suporte da fabricante no mercado de veículos elétricos / Foto: Youtube/Reprodução

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Um carro elétrico avaliado em cerca de R$ 200 mil, comprado com entusiasmo no final de 2023, está completamente inutilizado e parado na garagem.

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O francês Vincent Pasco recebeu a recomendação de sua seguradora para "mantê-lo estacionado" devido a falhas mecânicas e técnicas que criam um risco de segurança real e iminente.

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O modelo é o MG4, da montadora chinesa SAIC Motor, e o caso aconteceu em menos de dois anos de uso, transformando a adesão à mobilidade elétrica em uma experiência amarga e cara.

Vincent viu seu sonho de ter um carro moderno e sustentável desmoronar rapidamente. O modelo MG4, adquirido por R$ 200 mil com o incentivo do bônus ecológico, apresentou anomalias preocupantes desde as primeiras horas de circulação.

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O volante vibrava e não se alinhava, além do assistente de saída de faixa que provocava movimentos bruscos, o que comprometia a dirigibilidade de forma perigosa. A seguradora agiu de forma preventiva, retirando o veículo de circulação.

O incidente envolvendo o MG4 serve como um sinal de alerta sobre a necessidade de maior cautela na adoção de tecnologias veiculares recentes.

A situação vivida pelo proprietário sublinha a importância de que os novos modelos elétricos sejam submetidos a um nível de testes e robustez que garanta a total segurança dos consumidores antes de chegarem às ruas.

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E falando sobre carros elétricos, veja também que centenas deles se espalharam em 'cemitérios' pela China após colapso.

Risco de acidentes e as falhas autônomas

As falhas apresentadas pela MG4 não se limitaram a problemas de conforto, mas sim a questões que poderiam ter causado acidentes graves. Vincent relata que o carro parecia "tomar decisões autônomas inesperadas, sem o comando do motorista", o que gerava um grande estresse e insegurança a cada tentativa de uso.

O episódio reforça a preocupação de especialistas sobre as vulnerabilidades da tecnologia embarcada em veículos elétricos recém-lançados. A experiência com o MG4, que deveria simbolizar inovação e confiabilidade, se tornou um exemplo dos perigos em adotar novas tecnologias apressadamente.

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Decepção financeira e o futuro da transição

Desde que os problemas surgiram, o maior desafio de Vincent é conseguir uma solução concreta por parte da concessionária e da fabricante. O impasse tem sido agravado pela burocracia e a ausência de um suporte efetivo.

O carro parado é a prova de um prejuízo de R$ 200 mil e uma profunda decepção. O caso atinge um ponto nevrálgico: a confiança do consumidor, que, se abalada por falhas graves em modelos novos, pode atrasar a transição energética global.

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