Há um hotel secreto no Aeroporto de Guarulhos onde dá para pagar por cochilo

Pouca gente imagina, mas dá para reservar um quartinho dentro do Aeroporto Internacional de Guarulhos e pagar "por cochilo" (pelo fato de ser cobrado por hora). Em vez de disputar espaço nas cadeiras duras do saguão ou improvisar cama no chão, o passageiro pode se trancar em uma cabine minúscula, com cama e ar-condicionado, a poucos passos das esteiras de bagagem.

O serviço funciona no Terminal 2, em área pública, sem necessidade de pegar van ou sair do prédio do aeroporto. A lógica é simples: o viajante que está em conexão longa, teve o voo cancelado ou chegou de madrugada e não quer ir até um hotel na cidade pode pagar apenas por algumas horas de descanso, tomar um banho e voltar para o embarque.

As cabines lembram uma versão brasileira dos hotéis cápsula: espaços de cerca de 4 a 7 m², com beliche ou cama de casal, iluminação controlada, Wi-Fi e opção de banheiro dentro do quarto ou em módulos individuais do lado de fora. Não é um quarto de hotel tradicional, com janela e armário; é um “refúgio compacto” pensado para quebrar o galho entre um voo e outro.

A principal diferença em relação a um hotel comum está justamente na forma de cobrança. Em vez de pagar uma diária cheia, o passageiro pode escolher ficar por poucas horas — o suficiente para um cochilo, um banho ou para esperar o horário de embarque com um mínimo de privacidade. Quem prefere seguir o modelo convencional também encontra diárias completas, reservadas on-line, como em qualquer outro meio de hospedagem.

Muita gente passa por Guarulhos sem saber que essa estrutura existe. Enquanto uns se espalham pelas cadeiras do saguão, outros ocupam discretamente as cabines fechadas, atrás de uma porta discreta no térreo do Terminal 2.

As informações sobre localização, tipo de cabine e forma de cobrança foram obtidas em materiais oficiais da rede Slaviero, nas páginas do Fast Sleep, no site do Aeroporto de Guarulhos.