Vida na Terra acabou há 250 milhões de anos pelos mesmos motivos que vemos hoje / Foto de Pixabay/Pexels
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Há cerca de 250 milhões de anos toda a vida na Terra desapareceu por conta do calor extremo. É o que revela um novo estudo publicado na renomada revista Nature Communications.
Os cientistas relataram que 94% das espécies marinhas e cerca de 74% das famílias dos vertebrados simplesmente "sumiram" da Terra por conta de um calor extremo chamado por eles de "superestufa". A extinção é conhecida como Permiano-Triássico (A Grande Morte).
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Os pesquisadores concluíram que esse fenômeno se deu por conta do aumento repentino dos gases do efeito estufa, que aqueceu a Terra de maneira intensa em um curto espaço de tempo. Nem mesmo as florestas tropicais que, assim como hoje, servem como "afago" dos efeitos do carbono foram capazes de resistir.
O grupo de estudiosos acrescentaram que o declínio das florestas tropicais manteve a Terra em uma longa fase de dias e noites mais quentes (estufa), alcançando um ponto de "inflexão" (quando não é mais possível reverter o quadro, que caminha sem volta para um colapso ecológico.
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Acredita-se que o Permiano-Triássico começou quando grandes e maciças erupções vulcânicas ocorreram onde hoje é a Sibéria (antes conhecida como Trapps Siberianos). Era lava quente e derretida se espalhando em uma região rica em matéria orgânica.
Com rochas ao redor também sendo derretidas, uma grande quantidade de dióxido de carbono foi lançada na atmosfera, o que resultou, em um intervalo curto, na extinção da vida na Terra.
Isso não te faz lembrar do aquecimento global e das águas oceânicas, desacreditados por muitos na atualidade?
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Mera coincidência?