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Há 250 milhões de anos, vida na Terra acabava pelo mesmo motivo que estamos vendo hoje

Gases do efeito estufa foram os responsáveis pela extinção, indica estudo

Jeferson Marques

Publicado em 07/07/2025 às 21:31

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Vida na Terra acabou há 250 milhões de anos pelos mesmos motivos que vemos hoje / Foto de Pixabay/Pexels

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Há cerca de 250 milhões de anos toda a vida na Terra desapareceu por conta do calor extremo. É o que revela um novo estudo publicado na renomada revista Nature Communications.

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Os cientistas relataram que 94% das espécies marinhas e cerca de 74% das famílias dos vertebrados simplesmente "sumiram" da Terra por conta de um calor extremo chamado por eles de "superestufa". A extinção é conhecida como Permiano-Triássico (A Grande Morte).

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Os pesquisadores concluíram que esse fenômeno se deu por conta do aumento repentino dos gases do efeito estufa, que aqueceu a Terra de maneira intensa em um curto espaço de tempo. Nem mesmo as florestas tropicais que, assim como hoje, servem como "afago" dos efeitos do carbono foram capazes de resistir.

O grupo de estudiosos acrescentaram que o declínio das florestas tropicais manteve a Terra em uma longa fase de dias e noites mais quentes (estufa), alcançando um ponto de "inflexão" (quando não é mais possível reverter o quadro, que caminha sem volta para um colapso ecológico.

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Erupções

Acredita-se que o Permiano-Triássico começou quando grandes e maciças erupções vulcânicas ocorreram onde hoje é a Sibéria (antes conhecida como Trapps Siberianos). Era lava quente e derretida se espalhando em uma região rica em matéria orgânica.

Com rochas ao redor também sendo derretidas, uma grande quantidade de dióxido de carbono foi lançada na atmosfera, o que resultou, em um intervalo curto, na extinção da vida na Terra.

Isso não te faz lembrar do aquecimento global e das águas oceânicas, desacreditados por muitos na atualidade?

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